domingo, 1 de dezembro de 2013
Mudanças
Quando chega o ano eleitoral é quase impossível que ministérios e secretariados passem incólumes. Para se ajustar a máquina política o Executivo se vê forçado a remover peças, e nem sempre escapam colaboradores mais eficientes. Imposição da máquina do poder. É assim, porque sempre foi assim.
A presidente Dilma vai entrar em janeiro pensando em algumas substituições, como também o governador Anastasia. Quanto ao prefeito Bruno nada se sabe.
Especulações
Em todos os setores políticos considera-se que realmente vai se aproximando a inevitável reforma ministerial, ainda que setorial. As especulações se ampliam diante da indagação sobre o papel de Minas, que hoje tem apenas dois ministros, Antônio Andrade e Pimentel, este considerado mais da cota pessoal da presidente do que propriamente por representar o estado. Como os mineiros estariam contemplados no primeiro escalão? Pode ser que comecem a aparecer espaços significativos, por uma razão facilmente compreensível: candidata a um novo mandato, Dilma terá de iniciar, exatamente aqui, o cerco ao provável adversário, Aécio Neves. O PT e Dilma não vão querer que o PSDB e o senador corram livres no segundo entre os maiores colégios eleitorais do País.
Polo regional
Na planificação de sua campanha eleitoral do próximo ano o PSDB, mesmo sem saber exatamente com quem vai disputar, tem como certo que sediará em Juiz de Fora um centro de coordenação regional. O que não constitui novidade, porque o mesmo esquema foi experimentado em eleições anteriores.
Reestruturação
Só em fins de janeiro ou primeiros dias de fevereiro é que a direção estadual do PTB começará a cuidar da reestruturação dos diretórios do interior. Tivesse permanecido no partido, o ex-vereador Vanderlei Tomaz seria convidado a assumir em Juiz de Fora.
E os relatórios?
Faz um ano que o vereador Wanderson Castelar defendeu projeto de lei que tornaria obrigatório o relatório mensal do cumprimento ou descumprimento dos horários de ônibus urbanos, em benefício dos usuários. Foi lembrado também que a Secretaria de Transportes precisava corrigir algumas situações indesejáveis na relação tráfego-pedestre.
8 ou 80
O Brasil é conhecido no mundo por ter um dos sistemas penitenciários mais cruéis, verdadeiramente medieval. Agora, o Ministério da Justiça elabora projeto do estatuto penitenciário nacional, desejando-se que corrija clamorosos excessos das desumanidades que são praticadas contra os apenados. Mas, ao contrário, quer celas individuais para os 510 mil presos do País, dando-se também a eles o direito de visitar parentes adoentados. Cada preso passaria a ter shampoo e creme hidratante.
Preto no branco
A não ser nos raros casos em que o sigilo preserva as investigações, a polícia devia cuidar de divulgar nome, foto e endereço dos bandidos sobre os quais não cabem dúvidas quanto à responsabilidade pelo delito. Até para que, identificando-os, deles a cidade se defenda. Ao contrário, na hora de mostrar a cara dos bandidos, a polícia os contempla com a vaga identificação de suas iniciais.
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