Recibo passado
Estranho que os assessores e conselheiros da
presidente Dilma não tenham se esforçado para que ela não “passasse recibo”
pelas vaias que recebeu na festa de abertura da Copa do Mundo. Pelo contrário, ampliando os efeitos do
episódio, acabaram trabalhando para que a ofensa ganhasse nova dimensão e se
mantivesse viva.
A própria presidente foi
além: aguçou a curiosidade nacional pelo
palavrão com que se ofendeu, ao dizer que se tratava de algo que não pode ser
dito diante de crianças e de famílias.
Fartura perigosa
Conta-se mais de meia dúzia de
candidatos a deputado estadual. É a receita eficaz para a diluição dois votos e
a consequente limitação da representação parlamentar da cidade. Trata-se de um problema antigo a
desafiar as lideranças políticas.
Divisionismo
O PMDB, cada vez mais resistente
às candidaturas próprias, atraído por alianças produtivas, entra, pelo menos em Minas, dividido quanto às candidaturas na linha dos
executivos. O que garante reflexos importantes, um deles a impossibilidade de
formulação, hoje, de pesquisas mais
próximas da realidade possível.
Reais que voltam
A devolução, pela Câmara, de
recursos orçamentários não aplicados (desta vez cerca de R$ 1 milhão), não mais
se diluirá nos cofres do Executivo. Agora é dinheiro carimbado com destino à
Saúde, segundo decisão do prefeito Bruno.
Nas gentilezas anteriores não
havia destinação definida, de forma que os pequenos reais que sobravam na
Câmara perdiam-se entre os muitos reais da prefeitura.
Qual espanto?
Deputados não deviam se espantar
ante os números das pesquisas que
indicam crescente desinteresse dos jovens brasileiros pelas eleições. Pois tal
desinteresse resulta exatamente do mau comportamento da maioria dos políticos e
partidos.
Lei Murilo
No ano em que completa 20 anos de apoio a iniciativas culturais, a
Lei Murilo Mendes acaba de receber a inscrição de 188 trabalhos concorrentes,
assinados por artistas e produtores de setores diversos.
O superintendente da Funalfa,
Toninho Dutra, prepara, para agosto, programa comemorativo do aniversário da
Lei.
Cochilo nas placas
Pedestres registram e comentam os
muitos erros nas placas de ruas e praças da cidade. Vários já foram registrados
aqui, com pedido de providências.
Mais uma: na Rua Alencar Tristão,
entrada do Parque da Saudade, o benfeitor é identificado como “investigador”e
não “investidor”...
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