CORRIDA PRESIDENCIAL
A corrida
presidencial está em curso. Os institutos de pesquisas já aferem a preferência
do eleitorado. A quase um ano da data do primeiro turno da eleição (7 de
outubro) alguma considerações iniciais podemos fazer. Os nomes de políticos
conhecidos são lembrados espontaneamente nas consultas de preferências. O
ex-presidente da República Lula (PT) segue liderando todas as enquetes, apesar
de já ter uma condenação em primeira instância na Justiça Federal do Paraná. O
deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) aparece com regularidade na segunda
posição das pesquisas, e se credencia a ser a candidatura de extrema
direita. O PSDB, que teve candidatos que protagonizaram disputas
polarizadas com candidatos do PT desde 1994, ainda não escolheu quem será
seu candidato, mas poderá ser um político paulista.
No cenário
político atual parece que a disputa presidencial terá vários pré-candidatos,
como foi na primeira eleição direta para presidente, restituída em
1989, com a última redemocratização do país. A primeira novidade
nesta eleição de 2018 será a candidatura com a disposição de se
identificar com uma agenda conservadora, por iniciativa do capitão (militar da
reserva) Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Sabemos que
as pesquisas de preferência do eleitorado refletem a fotografia do cenário
daquele momento. Entretanto, elas vão registrando as tendências do eleitorado.
O cenário pode se modificar por composições políticas, impedimentos
judiciais, desistências ou outras circunstâncias. Os políticos em situação
desfavorável nas pesquisas costumam desvalorizar seus resultados, mas
internamente fazem suas avaliações com base nelas.