MULHERES E VOTOS
1 - Cinco mulheres disputam o voto dos juiz-foranos para a prefeitura: Sheila, Margarida, Ione, Lorene e Victória. Os homens que são candidatos, desta vez têm com que se preocupar. Pelas pesquisas de opinião, duas candidatas podem, hipoteticamente, estarem no segundo turno. E aí?
2 - Inédito acontecimento histórico na cidade. Seria possível a polarização nacional de 2018 dos mesmos partidos: PSL,de Sheila, e PT, de Margarida?. A deputada federal é veterana na política municipal. Foi reitora da UFJF por dois mandatos e é deputada por três mandatos. A deputada estadual Sheila Oliveira é novata na política. Foi a vereadora mais votada na eleição de 2016 e em 2018 elegeu-se para a Assembleia com grande votação.
3 – A candidata do PT é natural de Juiz de Fora, professora há cerca de 40 anos. Sheila Oliveira é de Presidente Prudente (SP), mas delegada de polícia em Minas desde 2006. Perfis bem distintos em vários aspectos.
4 - Nomes já conhecidos do eleitorado terão o dever de demonstrar o plano de trabalho para o próximo quadriênio na prefeitura. As próximas pesquisas vão confirmar ou alterar o favoritismo das candidatas. A campanha eleitoral que se inicia neste mês pode desmistificar o imaginário da população sobre seus representantes nas instituições do poder.
5- Essa abordagem é apenas teórica, sob eventual simulação de "prefeitáveis" no segundo turno de 2020. Uma campanha atípica no município, não só pelas consequências da pandemia, mas por causa da inusitada quantidade de candidatas a pressionar o eleitorado, majoritariamente feminino.
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DISPUTA ACIRRADA
1 – A campanha para a conquista de uma cadeira na Câmara Municipal não é fácil na eleição deste 2020. A ideia que se faz é que apenas três partidos caminham em condições de ter dois vereadores- PSL, PSB e PT -, isto porque, além de os candidatos estarem atrelados à disputa da prefeitura, aqueles são também mais aparelhados para ganhar os votos de legenda.
2- A se confirmar isso, previsão subscrita por experientes observadores, a futura legislatura estará fadada a ter um plenário fragmentado. Considerando-se aquelas seis cadeiras a serem conquistadas pelos três grandes, a Câmara ficaria com 13 partidos, cada qual com um vereador.
3 – Não parece razoável esperar que um dos partidos em disputa possa repetir a façanha da eleição anterior, quando o MDB passou pela legislatura com quatro vereadores, embora chegasse ao final sem nenhum deles.
4 – Com o plenário da Câmara pulverizado, a partir de janeiro, o novo prefeito não terá como fazer acertos com bancadas, mas recorrer individualmente, um a um, aos vereadores para tratar da tramitação de suas mensagens.
5 - Para o novo prefeito ou quem dele receber a missão de dialogar com o Legislativo, ela haverá de se impor ora com facilidade, porque poderá atender reivindicações de cada vereador, sem as pressões de bloco; ora com dificuldade, porque, sendo tratados individualmente, eles se sentem mais valorizados e mais exigentes.
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