O PMDB tem reunião na manhã deste domingo, já num tempo em que não é possível adiar discussão mais objetiva sobre o papel que o diretório municipal terá de desempenhar no processo eleitoral do próximo ano. E o próximo ano começa dentro de três meses.
Da mesma forma como tem de analisar como andam seus compromisso com a administração municipal, o partido se vê na contingência de explicar ao eleitorado o que o levará a dispensar candidaturas próprias em 2014.
Ao diálogo
Em recente episódio, a tramitação na Câmara da proposta do Plano Plurianual mostrou que, a começa pelo PMDB, Executivo e Legislativo têm de redobrar esforços para um clima de diálogo produtivo. Cerca de 40 emendas modificativas que os vereadores desejaram acrescentar à proposta original criaram dificuldades, que o secretário de Governo, José Figueirôa, foi tentando contornar pelas beiradas, como se faz com sopas ferventes.
Governador em JF
Está confirmada a visita do governador Anastasia a Juiz de Fora no dia 9, bem como os três compromissos que terá aqui. A convite do prefeito Bruno, ele visitará as obras do hospital regional, em São Simas, e da estrada que vai ligar a Zona Norte ao aeroporto regional de Goianá. Ainda no seu programa, em hora não definida, dará por reinaugurado o Instituto Cândido Tostes, ampliado e mais competitivo no campo comercial de ensino de indústrias lácteas. Lá são atualmente 36 os itens de produção.
Direita avança
A reflexão é do ex-prefeito Tarcísio Delgado, a propósito da eleição de 2014:
“Em meio a uma evolução natural surge um risco de paralisia. O momento histórico, o processo político, nestes dias, sinalizam para um avanço da direita nas eleições de 2014. Depois de quase três lustros de grandes avanços sociais e econômicos, com governos mais à esquerda, começa a se verificar desgastes naturais, e a direita se arvora defensora de alguma verdade. Depois de alguns anos as pessoas esquecem do que foi conquistado, e tendem a buscar dias melhores nos que ficaram fora do governo durante esse tempo. A memória é curta e tende-se esquecer rápido do que já está incorporado no dia a dia.”
Em expectativa
No próximo sábado, sem possibilidade de tolerância ou prorrogação, a Justiça Eleitoral mandará os partidos políticos fecharem seus livros de filiação aos que desejarem disputar as eleições do próximo ano. Quem estiver fora não entra mais, quem estiver dentro não mais poderá sair, sob pena de inviabilizar sua candidatura. Portanto, amanhã estaremos entrando numa semana de novas expectativas.
Velhos navegantes
Num País em que pouco se cobrar no campo da coerência ideológica, é larga a expectativa em torno dos voos que deputados e senadores vão alçar rumo aos novos partidos que estão sendo criados. Em Brasília, fala-se na possibilidade de 63 parlamentares trocarem de camisa, sem faltar entre os campeões o baiano Maurício Trindade, que vai para o Partido da Ordem Social. Será a sétima vez que muda de sigla.
Em discordância
Se já eram poucas, agora são mínimas as chances de a minirreforma política prosperar na semana que vai entrar. Resultado de divergências entre as bancadas do PT e do PMDB que seus líderes não conseguem superar, principalmente em relação às fontes de financiamento de campanha eleitoral.
Quem sabe?
Conversa ouvida em Belo Horizonte, numa roda de gente graúda do PSB: se os interesses do partido impuserem um candidato próprio ao governo de Minas; se o prefeito Márcio Lacerda não aceitar a tarefa, e ela for transferida ao presidente estadual do partido, Júlio Delgado, o pai dele, Tarcísio, poderia se tornar candidato a deputado estadual.
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