quinta-feira, 31 de outubro de 2013
O que resta
Chamados os especialistas na matéria e ouvidos senadores e deputados, conclui-se que de tudo que se discutiu sobre a reforma política nada virá a tempo de melhorar o processo eleitoral de 2014. O Congresso e seus improdutivos grupos de trabalho acabaram ciscando para trás. Discutiram-se mundos e fundos, e nada saiu do papel.
O pouco, quase nada que poderá ser não alterado, mas disciplinado ficará por conta do Tribunal Superior Eleitoral, como o caso a utilização do twitter para a campanha dos candidatos. É o pouco que se pode esperar do muito que se debateu e se prometeu.
Palestra
O Rotary Club, que se reúne nesta quinta-feira à noite, terá como convidado o presidente da Empav, José Eduardo Araújo. Ele faz palestra sobre as atividades da empresa. Pode ser interpelado sobre o anunciado enxugamento da folha de pagamento da empresa, onde consta que recentemente foi dispensado um advogado, que estava próximo dos R$ 20 mil mensais...
Palestra 2
O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Marlon Siqueira, foi à Câmara nesta quarta-feira para falar sobre as atividades de sua área, quando confirmou a construção de um restaurante popular na região de Benfica.
Toque vermelho
Prestes a atingir seu primeiro ano, a Administração Bruno ainda tem alguns secretários que não foram à Câmara, embora muitos tenham se aproveitado de outros meios para mostrar o que fazem.
Entre os partidos que apoiam o prefeito, o comunista foi o primeiro a se manifestar. O PCdoB, que deu o secretário de Atividades Urbanas, Basileu Tavares, proclamou que naquele setor a administração trabalha “de portas abertas”.
Discriminação
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deu sinal verde para a PEC 111, que pretende exigir que o eleitor, além de definir seu candidato preferido, dê um voto específico para candidatos que se apresentem como negros ou pardos. A ideia do deputado Luiz Couto, do PT da Paraíba, é promover a comunidade negra, dando-lhe garantia de ampla representação. Mas o efeito é contrário, pois, na verdade, ao estabelecer a cota mínima, o que se faz é discriminar os negros, limitando seu direito de mostrar os méritos que têm, além de abrir caminho para o indesejável conflito de raças.
domingo, 27 de outubro de 2013
O Manifesto
Outubro de 1943 guardou para a História do Brasil a publicação do Manifesto dos Mineiros, documento que condenava a ditadura de Vargas, já por si só cambaleante. Mas ajudou a balançar mais ainda os pilares da ditadura, embora sem ser excessivamente agressivo. Trata-se de um texto tocado por mãos diversas, entre as quais a de Odilon Braga, que guardou consigo os originais, anos mais tarde encontrados em Juiz de Fora. Daqui eram alguns de seus principais signatários, como Lahyr Tostes, Dilermando Cruz, Daniel de Carvalho, Odilon Braga e Pedro Nava.
A relação completa dos signatários, pela ordem alfabética: Aquiles Maia, Adauto Lúcio Cardoso, Adolfo Bergamini, Afonso Arinos de Melo Franco, Afonso Pena Jr., Agenor Oliveira, Alaor Prata, Alberto Deodato, Alfredo Carneiro Viriato Catão, Alfredo Martins de Lima Castelo Branco, Aloísio Ferreira de Sales, Álvaro Mendes Pimentel, André de Faria Pereira, Antônio Carlos Vieira Cristo, Antônio Neder, Aroeira Neves, Artur Bernardes, Artur Bernardes Filho, Artur Soares de Moura, Astolfo Resende, Augusto Couto, Augusto de Lima Jr., Belmiro Medeiros da Silva, Bilac Pinto, Brasil Araújo, Bueno Brandão, Caio Mário da Silva Pereira, Caio Nelson de Sena, Cândido Naves, Carlos Faria Tavares, Carlos Campos, Carlos Horta Pereira, Carmelino Pinto Coelho, Cincinato de Noronha Guarany, Clenarvan Faria Alvim, Dalmo Pinheiro Chagas, Daniel de Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Darci Bessoni de Oliveira Andrade, Dilermando Cruz, Edgar de Oliveira Lima, Edmundo Meneses Dantas, F. Mendes Pimentel, Fausto Alvim, Feliciano de Oliveira Pena, Flávio Barbosa Melo Santos, Francisco de Assis Magalhães Gomes, Galba Moss Veloso, Geraldo Resende, Geraldo Teixeira da Costa, Gilberto Alves da Silva Dolabela, Gudesteu Pires, Heitor Lima, J. Sandoval Babo, João do Amaral Castro, João Edmundo Caldeira Brant, João Franzen de Lima, João de Rezende Costa, João Romero, Joaquim de Sales, Jonas Barcelos Correia, José Bonifácio Lafayete de Andrade, José de Magalhães Pinto, José Maria Lopes Cançado, José Mário Leão, José Urbano Baeta Alvim, José do Vale Ferreira, Lahir Rezende de Paleta Tostes, Lincoln Prates, Luís Camilo de Oliveira Neto, Mário Brant, Maurício Limpo de Abreu, Miguel Batista, Milton Campos, Múcio Continentino, Nelson de Sena, Octávio Murgel de Resende, Odilon Braga, Orlando Bomfim, Ovídio de Andrade, Paulo Pinheiro Chagas, Pedro Aleixo, Pedro Batista Martins, Pedro da Silva Nava, Raul de Faria, Ronan Rodrigues Borges, Salomão de Vasconcelos, Sílvio Barbosa, Sílvio Marinho, Teofilo Ribeiro da Costa Cruz, Tristão da Cunha e Virgílio A. de Melo Franco.
Dez “obras”
O ex-ministro Almir Pazzianotto, do Tribunal Superior do Trabalho, manda dizer:
“ Na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) gozará de autoridade para reivindicar a paternidade de dez obras, em 12 anos de governo . São elas: mensalão, rompimento dos princípios da ética e da moralidade, insegurança jurídica, desprestígio da diplomacia, compra e venda de legendas, declínio das atividades industriais, exportação de empregos para China e Índia, criação de ministérios inúteis, construção e financiamento de estádios de futebol e oficialização da palavra "presidenta".
Patrimônio
Vale registrar: há 100 anos, neste dia, a firma Pantaleone Arcuri & Spinelli concluía as obras do edifício da Halfeld com Batista de Oliveira, o primeiro com três pavimentos na cidade, de propriedade de Antônio Martins de Pinho. Esse imóvel está hoje em fase de restauração, iniciativa da família Uebe, que por isso recebeu a homenagem anual do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural.
Rota difícil
Não constitui surpresa a verticalização das eleições, o que significa a conduta dos partidos não ser a mesma, em casos especiais, da orientação nacional de seus dirigentes. Em Minas, o PDT, PP e PTB já revelam a tendência de apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República, embora sejam partidos da base de apoio à presidente Dilma.
Pedetistas, pepistas e petebistas estariam em situação desconfortável no estado se se posicionassem contra Aécio.
Grandes balançam
Ao mesmo tempo em que estiverem pensando nas urnas de 2014, os grandes partidos, entre eles PMDB e PSDB, principalmente, terão de armar candidaturas capazes de puxar votos, muitos votos. Os tucanos, em primeiro lugar, haverão de considerar que em 1998, com FHC, tinham 99 deputados, numa bancada hoje reduzida para 46. O PMDB também perdeu muitas cadeiras, estando agora com 76. Terão de reagir. As antigas legendas estão pressionadas pelo advento das novas, que chegam robustecidas, como se vê na aliança do PROS com o PP, já somando 58 deputados.
O Manifesto
O Manisfesto
Outubro de 1943 guardou para a História do Brasil a publicação do Manifesto dos Mineiros, documento que condenava a ditadura de Vargas, já por si só cambaleante. Mas ajudou a balançar mais ainda os pilares da ditadura, embora sem ser excessivamente agressivo. Trata-se de um texto tocado por mãos diversas, entre as quais a de Odilon Braga, que guardou consigo os originais, anos mais tarde encontrados em Juiz de Fora. Daqui eram alguns de seus principais signatários, como Lahyr Tostes, Dilermando Cruz, Daniel de Carvalho, Odilon Braga e Pedro Nava.
A relação completa dos signatários, pela ordem alfabética: Aquiles Maia, Adauto Lúcio Cardoso, Adolfo Bergamini, Afonso Arinos de Melo Franco, Afonso Pena Jr., Agenor Oliveira, Alaor Prata, Alberto Deodato, Alfredo Carneiro Viriato Catão, Alfredo Martins de Lima Castelo Branco, Aloísio Ferreira de Sales, Álvaro Mendes Pimentel, André de Faria Pereira, Antônio Carlos Vieira Cristo, Antônio Neder, Aroeira Neves, Artur Bernardes, Artur Bernardes Filho, Artur Soares de Moura, Astolfo Resende, Augusto Couto, Augusto de Lima Jr., Belmiro Medeiros da Silva, Bilac Pinto, Brasil Araújo, Bueno Brandão, Caio Mário da Silva Pereira, Caio Nelson de Sena, Cândido Naves, Carlos Faria Tavares, Carlos Campos, Carlos Horta Pereira, Carmelino Pinto Coelho, Cincinato de Noronha Guarany, Clenarvan Faria Alvim, Dalmo Pinheiro Chagas, Daniel de Carvalho, Dario de Almeida Magalhães, Darci Bessoni de Oliveira Andrade, Dilermando Cruz, Edgar de Oliveira Lima, Edmundo Meneses Dantas, F. Mendes Pimentel, Fausto Alvim, Feliciano de Oliveira Pena, Flávio Barbosa Melo Santos, Francisco de Assis Magalhães Gomes, Galba Moss Veloso, Geraldo Resende, Geraldo Teixeira da Costa, Gilberto Alves da Silva Dolabela, Gudesteu Pires, Heitor Lima, J. Sandoval Babo, João do Amaral Castro, João Edmundo Caldeira Brant, João Franzen de Lima, João de Rezende Costa, João Romero, Joaquim de Sales, Jonas Barcelos Correia, José Bonifácio Lafayete de Andrade, José de Magalhães Pinto, José Maria Lopes Cançado, José Mário Leão, José Urbano Baeta Alvim, José do Vale Ferreira, Lahir Rezende de Paleta Tostes, Lincoln Prates, Luís Camilo de Oliveira Neto, Mário Brant, Maurício Limpo de Abreu, Miguel Batista, Milton Campos, Múcio Continentino, Nelson de Sena, Octávio Murgel de Resende, Odilon Braga, Orlando Bomfim, Ovídio de Andrade, Paulo Pinheiro Chagas, Pedro Aleixo, Pedro Batista Martins, Pedro da Silva Nava, Raul de Faria, Ronan Rodrigues Borges, Salomão de Vasconcelos, Sílvio Barbosa, Sílvio Marinho, Teofilo Ribeiro da Costa Cruz, Tristão da Cunha e Virgílio A. de Melo Franco.
Dez “obras”
O ex-ministro Almir Pazzianotto, do Tribunal Superior do Trabalho, manda dizer:
“ Na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) gozará de autoridade para reivindicar a paternidade de dez obras, em 12 anos de governo . São elas: mensalão, rompimento dos princípios da ética e da moralidade, insegurança jurídica, desprestígio da diplomacia, compra e venda de legendas, declínio das atividades industriais, exportação de empregos para China e Índia, criação de ministérios inúteis, construção e financiamento de estádios de futebol e oficialização da palavra "presidenta".
Patrimônio
Vale registrar: há 100 anos, neste dia, a firma Pantaleone Arcuri & Spinelli concluía as obras do edifício da Halfeld com Batista de Oliveira, o primeiro com três pavimentos na cidade, de propriedade de Antônio Martins de Pinho. Esse imóvel está hoje em fase de restauração, iniciativa da família Uebe, que por isso recebeu a homenagem anual do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural.
Rota difícil
Não constitui surpresa a verticalização das eleições, o que significa a conduta dos partidos não ser a mesma, em casos especiais, da orientação nacional de seus dirigentes. Em Minas, o PDT, PP e PTB já revelam a tendência de apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República, embora sejam partidos da base de apoio à presidente Dilma.
Pedetistas, pepistas e petebistas estariam em situação desconfortável no estado se se posicionassem contra Aécio.
Grandes balançam
Ao mesmo tempo em que estiverem pensando nas urnas de 2014, os grandes partidos, entre eles PMDB e PSDB, principalmente, terão de armar candidaturas capazes de puxar votos, muitos votos. Os tucanos, em primeiro lugar, haverão de considerar que em 1998, com FHC, tinham 99 deputados, numa bancada hoje reduzida para 46. O PMDB também perdeu muitas cadeiras, estando agora com 76. Terão de reagir. As antigas legendas estão pressionadas pelo advento das novas, que chegam robustecidas, como se vê na aliança do PROS com o PP, já somando 58 deputados.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
O voto facultativo
O grupo de trabalho do Congresso que se encarregou de fazer andar a reforma política, e algumas poucas semanas foram mais que suficientes para mostrar como se trata de matéria espinhosa, decidiu recomendar a adoção do voto facultativo, um dos itens mais antigos no conjunto das propostas reformistas. Não é a questão mais importantes, mas, se adotada tal liberalidade, estaremos diante de um vigoroso teste de maturidade política do eleitor brasileiro. Desobrigado, sem sofrer multas, ameaças e admoestações, ainda assim ele procurará a urna de votação ou preferirá uma tarde de churrasco ou o fim de semana em Cabo Frio?
A motivação de um eleitorado desobrigado é tarefa dos partidos e dos candidatos, que terão prazo para se desincumbir, pois nada acontecerá antes de 2018. Certo, contudo, é que, adotada a faculdade, a expectativa é que eles saibam se desdobrar para vencer o poderoso fantasma da abstenção.
O Brasil figura entre os poucos países em que persiste a exigência do voto. Não mais de vinte, vários no continente americano. Mesmo assim, cabe ressaltar que, em rigor, o que a legislação brasileira obriga é o comparecimento à seção eleitoral, onde o cidadão pode anular o voto, sem cumprir a finalidade precípua da convocação, que é torná-lo partícipe dos destinos de sua comunidade. Quem anula o voto quer ficar fora do contexto; aliás, diferentemente de quem vota em branco, porque neste caso o que se quer é optar por nenhum, sem raiva.
Considerem-se, ainda, dois dados importantes em relação aos que vão deixar de participar, posto que a visita à seção eleitoral deixa de ser exigência legal. Esse ausente abdica do direito elementar de criticar, pois preferiu excluir-se na hora de optar pelos nomes que lhe pereceriam mais apropriados ou menos inadequados. Outro dado, fartamente demonstrado pela experiência, é que os eleitores dos maus candidatos, alimentados por interesses imediatos, sempre votam. O que significa isto? Significa que o eleitor omisso, aquele que para protestar foge, mesmo não indo à urna ajuda a eleger os piores.
Meros paliativos
Vê-se pelo andar da carruagem, a lentidão com que o Congresso caminha e como ele se desvia das questões que realmente deviam instruir uma bela reforma política, que as inovações propostas ferem apenas o arcabouço da estrutura eleitoral. Uma verdadeira reforma, cujo perfil ainda não se consegue identificar nos horizontes nacionais, teria de partir pelo parlamentarismo, duas vezes rejeitado em plebiscitos, não por culpa dos eleitores, mas por culpa de seu histórico banimento dos debates que poderiam instruí-los sobre a vantagem inegável do governo de Gabinete sobre esse presidencialismo imperialesco em que vivemos.
Mais ainda. Reforma verdadeira seria aquela em que a sociedade pudesse destituir seus representantes, quando estes não mais correspondessem. Mauro Santayana define: “Embora nas sociedades políticas só um poder – o Legislativo – seja supremo, há poder ainda maior, o do próprio povo. Sendo assim, cabe ao povo o direito de dissolver o Parlamento, quando se dissocia da vontade que o instituiu, e, assim, perde a legitimidade.
O atual Congresso teria tudo para ser dissolvido, até porque, ainda se socorrendo da observação de Santayana, nenhum outro foi tão ruim, sem sabermos se ali são mais numerosos os perversos ou os néscios.
Preto no branco
Recebo do ex-prefeito Raul Salles, de Pequeri, a confirmação de que será no dia 8 de novembro, às 9h, na Associação Médica de Belo Horizonte, a reunião de prefeitos, vereadores, ex-prefeitos e outras lideranças políticas com o presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana. O que se pretende é uma conversa objetiva e franca sobre a realidade política no estado. Assim conversado, parte-se para uma avaliação do processo eleitoral de 2014.
domingo, 20 de outubro de 2013
Engajamento
A iniciativa é do vereador Rodrigo Mattos. Uma audiência pública na Câmara para que a comunidade debata a situação do Museu Mariano Procópio, vedado à visitação pública há cinco anos. Será às 15h de terça-feira. Já sobejamente conhecidas as dificuldades da Casa, ideal é que essa audiência pública não se torne apenas uma ocasião de queixas, mas que a comunidade encontre caminhos que possam ajudar o diretor Douglas Fasolato a vencer as dificuldades que tem encontrado.
Uma brecha
Tem especial importância para a política mineira a entrevista de fim de semana do vice-presidente Michel Temer, para quem seu partido, o PMDB, deve ter candidato próprio ao governo nos estados em que perceber que tem viabilidade de vitória. Em Minas, a posição adotada por Temer foi recebida como uma brecha que se abre ao partido para não assumir apressadamente atitude aliancista em relação à candidatura de Fernando Pimentel, do PT.
Os peemedebistas têm como pré-candidato o senador Clésio Andrade, que parece realmente sua opção mais clara.
Sinalizando
Pode ser também que o vice Temer tenha pretendido, com o anúncio de candidaturas próprias em 15 estados, valorizar o peso do PMDB nas futuras negociações com o Partido dos Trabalhadores, de forma que ele continue sendo o companheiro de chapa de dona Dilma. Tanto assim, que em sua entrevista diz que, ao adotar caminhos próprios nos principais estados da Federação, seu partido não exclui a aliança nacional com os petistas.
Caso local
Por falar em PMDB, vale a previsão de que em Juiz de Fora seus dirigentes terão de praticar contorcionismo para explicar a decisão de não ter candidatos próprios à Assembleia e Câmara dos Deputados. Essa ausência ainda não pôde ser assimilada por todos, principalmente porque no ano passado o partido saiu prestigiadíssimo das urnas, mas decide que na eleição seguinte vai optar pela adesão a outras siglas.
Mais estranho ainda parecerá se se sentir que o PMDB fará corpo mole para favorecer a candidatura da deputada Margarida Salomão.
Posse em BH
Na quarta-feira, em uma solenidade interna, em Belo Horizonte, o presidente do PDT de Juiz de Fora e ex-secretário de Administração Vitor Valverde assume cargo na assessoria do prefeito Márcio Lacerda. Ficará como sua tarefa o acompanhamento de projetos especiais.
Emancipação
A Assembleia Legislativa programou para o dia 25 audiência pública a fim de discutir os novos critérios para a emancipação dos distritos que pretendem se tornar municípios. São critérios mais rigorosos, e até agora apenas duas localidades de Ribeirão das Neves se apresentaram. Ambas alegam prejuízos sociais por estarem em região de penitenciária de alta periculosidade, argumento de um pequeno grupo de moradores de Linhares, que há cerca de vinte anos nasceu e morreu. Ali também havia e há tal vizinhança indesejável.
O último
Morreu, aos 80 anos, Walter Najain Jorge – Waltinho – o último dos veteranos boêmios da cidade. Não seria possível a quem vivesse a noite de Juiz de Fora desconhecer Waltinho, simpático solteirão intransigente, cantador dos encantos femininos. Deve ter sido um recordista mundial em hospedagem em hotel, pois morou ininterruptamente quase sessenta ano no Imperial.
Uma de suas histórias correu o Brasil afora. De braços dados com duas veteranas nas madrugadas, ele quis levá-las para dançar no velho Raffa's, onde o proprietário, Rafael Jorge, tentou impedi-lo, alegando que suas acompanhantes eram “mulheres suspeitas”, ao que ele logo protestou:
“Suspeitas são essas que estão aí dentro. Estas duas aqui são putas no duro!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Tempo para corrigir
Três ministros do governo Dilma - Ideli Salvati, Fernando Pimentel e Antônio Andrade – prometeram estar em Juiz de Fora nesta sexta-feira, para ouvir prefeitos mineiros, suas queixas, sempre embalados por raras esperanças de ver atendidas as reivindicações. Na verdade, o que poderia torná-los felizes e risonhos seria uma cota mais generosa no Fundo de Participação dos Municípios; mas quando esse assunto entra em tela os agentes do governo preferem fazer ouvidos de mercador. Tem sido assim.
Mas nesta sexta-feira, e exatamente em Juiz de Fora, os 140 prefeitos esperados têm excelente oportunidade para pedir aos ministros que façam ver à presidente a necessidade de vetar a lei que propõe a criação de novos municípios. Criar mais quase duas centenas de prefeituras é empobrecer as atuais e garantir indigência para as que serão criadas. Mais prefeitos, mais vereadores, mais impostos, para não se falar nos R$9 bilhões de gastos com administração e funcionalismo.
Caberia lembrar aos visitantes que exatos 50 anos atrás Juiz de Fora assistiu à emancipação de três dos seus principais distritos, e nenhum deles conseguiu ir além do que se convenciona chamar de pequenas cidades, a despeito de suas populações dedicadas e trabalhadoras. Meio século passado, continuam dependendo dos serviços essenciais de que dispõem em Juiz de Fora. Grande parte do que produzem vêm gastar aqui.
Há o caso de Filgueiras, também ilustrativo. Sem ter como avançar, pediu para voltar a se incorporar ao território de Juiz de Fora. Conseguiu.
Porre de campanha
Está decidido que, ao contrário do que ocorreu em anos anteriores, as redes sociais poderão ser amplamente utilizadas na campanha eleitoral de 2014. Uma certeza: vamos ter um porre de discursos e discussões políticas. Um desafio: os candidatos terão de exercitar a criatividade, porque velhas e superadas propostas eleitoreiras não convencem mais. É preciso inovar. Outro detalhem este mais evidente, é que o twitter tem tudo para precipitar a campanha que, aliás, já vai mostrando sua cara.
Note-se, contudo, que ainda há dúvidas quanto à eficácia desse recurso, como deixou clara a votação da matéria na Comissão de Reforma Política: 222 votos contra 161.
Eleição inovada
O deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas, pode estar em véspera de assistir ao nascimento de sua mais influente incursão na vida política brasileira. Grupo de trabalho do Congresso Nacional que estuda inovações no processo eleitoral, anunciou admissibilidade para a proposta do deputado que cria e divide distritos de eleitores, de forma que o candidato só pode receber votos na circunscrição em que se acha registrado, evitando que tenha de correr o estado inteiro em busca de eleitores que nunca viu e provavelmente nunca mais verá. Minas, para citar um exemplo, seria dividida em sete regiões distritais.
Não se pode dizer que se trata de uma ideia já vencedora, pois tem adversários poderosos. Mas é fato que houve um avanço.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Prazo fixo
A menos que conveniências políticas recomendem o contrário, o governador Anastasia vai pedir que os secretários que pretendem disputar eleição em 2014 entreguem os cargos já em dezembro, o que lhe daria prazo para reorganizar o primeiro escalão. A primeira observação é que, mantendo tal disposição, o governador estará antecipando a desistência de concorrer ao Senado. Fosse candidato, melhor para seu projeto político seria manter a equipe tal como formada, para obter os resultados do que foi plantado.
Composição
Se desde agora indicar que não disputará a cadeira mineira no Senado, Anastasia pode estar sinalizando que o PSDB deixará de ter candidato, abrindo-se espaço para composição com outro partido, preferencialmente o PMDB. Para presidir tal composição o objeto central seria o apoio dos peemedebistas à candidatura de Aécio Neves à presidência da República.
Olho vivo
Quem deve ficar atento à anunciada e antecipada reforma do secretariado mineiro é o prefeito Bruno. Considerando-se certo que Antônio Jorge vai deixar a Secretaria de Saúde para disputar uma cadeira na Assembleia, e sem possibilidade de a vaga ser ocupada por um médico de Juiz de Fora, mas de outra região, pode ser que fique prejudicado o fluxo de recursos do estado para o hospital regional.
Dever de casa
De momento para outro, o PSB de Juiz de Fora ganhou não apenas a filiação de um ex-prefeito, Tarcísio Delgado, como também, e por causa dele, uma nova responsabilidade. O partido tem de abandonar sua tradição de poucas reuniões e raros posicionamentos em relação à política municipal, para se fazer mais presente e atuante.
Quem fiscaliza?
Se forem somadas as queixas de usuários dos planos de saúde, o espanto será geral. Não propriamente contra eles, mas contra médicos que se habituaram a impor longas demoras aos seus pacientes, muitos deles idosos e padecendo de dores. A espera do atendimento por 50 ou 60 minutos já se tornou tão frequente que contra ela nem mais se queixa. O problema é que há casos em que o doente mofa nos consultórios por duas, três e até quatro horas.
As pobres atendentes, geralmente sabendo que são falsas suas explicações aos queixosos, alegam que o doutor foi atender urgência... Não podem dizer que o volume de consultas aceitas está fora da capacidade de atendimento.
As queixas são muitas diante desse desrespeito, que parte exatamente de onde não pode partir.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Mobilização
Com vistas ao ano eleitoral que vai se aproximando, o primeiro dado que se oferece ao quadro político foi o encerramento da temporada das filiações partidárias para quem alimenta pretensão de concorrer. Tratando-se de candidatos, quem está dentro não pode mais sair, quem está fora não entra mais. O eleitorado tem de se haver com o que está aí.
Isto posto, o passo seguinte é naturalmente confiado aos partidos, que ficam devendo à cidade ampla discussão sobre o que têm a oferece; as propostas que julgam de interesse para a população, e como haverão de cobrar de seus agentes, futuros eleitos, o cumprimento do que ficar definido numa linha de prioridades. Nesse ponto, as entidades de representação têm o dever de contribuir com os partidos, deixando de ser meras assistentes.
Roteiro mineiro
Na segunda-feira a presidente Dilma retorna a Minas, desta vez para a inauguração de uma unidade industrial em Araguari. Cada vez mais evidente que ela elegeu Minas como ponto capital para sua campanha rumo à reeleição, tentando esvaziar um possível concorrente no terreno dele, o senador Aécio Neves.
E Juiz de Fora, quando entra no seu roteiro? É possível que ela venha dia 28 para ver obras no campus da UFJF.
Mandato
O empresário Domingos Frederico iniciou, nesta semana, seu quarto mandato como presidente do Sindicato Rural de Juiz de Fora. Nesse passo segue as pegadas do pai, Francisco Frederico, que dirigiu a entidade por vários anos na década de 70 do século passado.
Agrônomos
Há 80 anos, em 12 de outubro, o presidente Getúlio Vargas regulamentava a profissão de engenheiro agrônomo. Poucas categorias profissionais têm tanto a ver com o desenvolvimento nacional, mas nunca suficientemente prestigiada e requisitada num País com tamanhas dimensões para plantar e colher.
Ao calendário
O 12 de outubro é um dos mais ricos do calendário civil brasileiro. Dia da Padroeira Aparecida, da Leitura, do Cirurgião Pediátrico, da América, do Corretor de Seguros, do Mar. O Dia das Crianças entrou no calendário em 1924, mas só nas quatro décadas seguintes é que o comércio descobriu um jeito de ganhar dinheiro com ele.
A primeira
É quase certo que será inaugurada antes do Natal a primeira das novas pontes que a prefeitura está construindo sobre o Rio Paraibuna com recursos do governo federal, ligando as faixas da Avenida Brasil, próximo à MRS. A ponte terá o nome de Wilson Jabour Júnior, advogado e intelectual falecido este ano.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Discretamente
Omar Peres, que foi proprietário da TV Panorama e jornal JF Hoje, atualmente residindo no Rio, veio a Juiz de Fora, discreto e ligeiro, para assinar a ficha de inscrição no PMN, a convite do vereador Isauro Calais, com quem almoçou. No brevíssimo tempo em que permaneceu na cidade não disse se tem planos de disputar cargo eletivo em 2014.
Inibição
Sem impedir diretamente a criação de partidos, mas trabalhando para inibi-los, o Senado adotou proposta da Câmara impedindo as novas legendas que receberam deputados de outros partidos absorverem nessa operação emendas e recursos do Fundo Partidário. É como impedir transfusão de sangue em recém-nascidos.
Outros tempos
Nas recentes comemorações dos 25 anos da Constituição de 88 certamente bateu um saudosismo entre veteranos peemedebistas. Não é pra menos. A Assembleia Constituinte era formada por 559 membros, dos quais 298 (53%) pertenciam ao PMDB, que ditava as ordens, a começar por Ulysses Guimarães.
Nova conversa
Governo e oposição têm de começar, desde já, a enfrentar a nova realidade que a criação de partidos projetou no Congresso. Para citar apenas uma razão: o PROS e o Partido Republicano já dispõem de 38 deputados federais.
“Marinistas”
A decisão da ex-senadora Marina Silva de adiar a criação do seu Rede Sustentabilidade e ingressar no PSB ainda não mostrou muitos políticos da cidade que a ela vão aderir. Mas um dos mais animados é o ex-deputado Luiz Sefair, que estava propenso a não cuidar de eleição, mas animou-se por causa dela.
Governador
A previsão é que em sua visita à cidade nesta quarta-feira o governador Anastasia anuncie recursos da ordem de R$ 20 milhões para obras diversas. O que é bom. Mas é preciso que as autoridades municipais, a começar pelo prefeito Bruno, façam ver a ele que dinheiro prometido pelo estado sempre custa a chegar. O governador manda pagar, mas a engrenagem burocrática amarra. Não é diferente o que ocorre com o Museu Mariano Procópio: para ele há dois anos foram repetidamente prometidos R$ 5 milhões, que jamais apareceram.
domingo, 6 de outubro de 2013
Quem ganha?
Talvez seja um pouco precipitado concluir, como querem muitos, que a adesão da ex-senadora Marina Silva ao PSB tenha sido o golpe de sangue para o PSDB e, consequentemente, para o projeto do senador Aécio Neves de disputar a presidência da República em 2014. Pode ser que ocorra exatamente o contrário, porque Marina e o governador Eduardo Campos, este decidindo em nome do partido, têm largo prestígio no Nordeste, e é com esse prestígio que os dois, novos aliados, podem fazer balançar bases eleitorais até agora francamente favoráveis à reeleição da presidente Dilma.
Não há como negar que uma chapa Eduardo – Marina é fato altamente complicador
para o governo.
O castigo
Evidentes os sinais de que o governo jogou sua força para inviabilizar o Rede Sustentabilidade, com que Marina Silva pretendia lançar-se à presidência da República. Cartórios eleitorais de alguns estados foram estimulados a contribuir no sentido de que o Rede não alcançasse o número mínimo de assinaturas, e sua constituição não se operasse em tempo hábil.
Em 2010, quando somou 20 milhões de votos, a ex-senadora cometeu o equívoco de não fixar posição no segundo turno, mesmo sabendo que tamanho volume deixou de ser mero número de mapa eleitoral para ser uma proposta política séria e de ampla aceitação. Mas ela não pensou assim, e lançou ao vento aquela invejável votação, liberando tão expressivo patrimônio político. Ora, votação liberada em segundo turno corre quase naturalmente para o mais forte. Ela acabou ajudando, indiretamente, o PT, que agora decepou seu projeto pessoal.
Pouca surpresa
O fechamento da temporada das acomodações confirmou o que estava previsto, até com uma larga antecedência. Entre os fatos antecipados aqui, citam-se três: o reitor Henrique Duque preferiu não trocar a experiência de executivo pelo tédio dos plenários parlamentares; o ex-prefeito Custódio Mattos não deixou o PSDB; e, também esperado, o ex-prefeito Tarcísio Delgado aproveitaria o ensejo para retomar as atividades partidárias,ingressando no PSB.
Lento progresso
Quando chegarem as eleições de 2014 pouco mais de 22 milhões de brasileiros poderão votar com o recurso da biometria. Portanto, em torno de 10% de um colégio eleitoral estimado em 210 milhões. Serão 850 municípios com a inovação. Juiz de Fora não estará entre eles.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
A ministra em JF
Ainda não foi possível avaliar, com segurança, os resultados práticos da visita que a ministra da Cultura, Marta Suplicy, fez hoje ao Museu Mariano Procópio, com o objetivo de saber como o governo federal pode contribuir para as obras físicas da Casa. Mas é certo que o diretor Douglas Fasolato saiu prestigiado, quando Marta comentou que ele vem adotando conduta correta, por não abrir mão dos cuidados técnicos em relação a tudo que tem feito e ainda planeja fazer.
Um detalhe que não pode escapar. A visita certamente teria sido mais proveitosa se, como desejou a ministra, fosse uma agenda de trabalho, sem conotações de natureza política. Acossada e muito solicitada, ela não teve como percorrer todas as instalações, o que teria sido muito bom, por causa de importantes detalhes do acervo. Marta teria se sensibilizado.
No balanço também não pode faltar a decisão que ela anunciou de encampar a ideia de Douglas para a criação do Museu do Circuito na rota Juiz de Fora – Petrópolis, certamente para unir e divulgar o acervo imperial guardado nas duas cidades.
Para os cegos
Informa o deputado Lafayette Andrada, líder do governo na Assembleia, que o estado autorizou a liberação de R$ 130 mil para a reforma e revitalização da fachada e da calçada do ambulatório da Associação dos Cegos.
Na história
O dia 3 de outubro tem registros importantes na história das eleições brasileiras. Até há pouco, era no terceiro dia desse mês que a população ia às urnas, e foi nele que quatro presidentes se elegeram no Brasil: Getúlio Vargas em 1950, Juscelino Kubitschek em 1955, Jânio Quadros em 1960 e Fernando Henrique Cardoso, no seu primeiro mandato, em 1994, eleito em coligação do PSDB com PFL e PTB e reeleito em 1998, com mandato até 2002.
Lançamento
“Teu corpo é uma estátua nua que gira no centro de minha mente”. É como o jornalista Geraldo Muanis decidiu chamar seu mais recente livro, com lançamento marcado para o dia 7, às 19h30min, no Mabruk, Rua Moraes e Castro, 503.
O livro é um exercício do autor em descobrir e exaltar as belezas do universo feminino. Concessão da BR-040 Está marcada para esta quinta-feira na sede da ANTT, em Brasília, a audiência pública presencial destinada a receber contribuições aos Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica para o processo de concessão das BR-040/DF/GO/MG, trecho Brasília - Juiz de Fora e BR-116/MG, entre Paraíba e Divisa Alegre. Os interessados em enviar contribuições poderão fazê-lo também de forma eletrônica ou pelos correios, até 18 horas do dia 11. A cobrança de pedágio entre Juiz de Fora e Brasília, trecho rodoviário nobre e concluído, é um filé disputadíssimo. Pela criança Hoje, o vereador Antônio Aguiar dá os retoques em seu plano de desenvolver movimento comunitário para assistir a infância e promovê-la social e culturalmente. A melhor expectativa em relação a esse movimento é a proposta de provocar a integração de todos os setores que podem contribuir para a causa. Muitas das iniciativas comunitárias acabam se perdendo por tentarem trabalhar isoladamente. Ossos na cripta O Dia de Finados, 2 de novembro, que a comunidade cristã respeita desde 1015, terá uma celebração especial em Juiz de Fora neste ano. Os restos mortais de dois dos bispos sepultados ao lado do altar de Nossa Senhora do Carmo, na Catedral - dom Justino José de Santana e dom Altivo Pacheco – serão transladados para a nova cripta, na recém-construída capela da Ressurreição. Presidirá o ato o arcebispo dom Gil Antônio.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Grande perda
Não apenas a Congregação dos Redentoristas, mas a cidade e a Igreja perderam uma grande personalidade neste último dia de setembro. Morreu o padre Jaime Snoek, que no próximo Natal estaria completando 93 anos. Ele permaneceu internado no Hospital Albert Sabin nas duas últimas semanas, onde acabou cedendo a insuficiências que a idade ajudou a prevalecer. Cerca de cem pessoas, entre representantes do clero e amigos assistiram à missa de corpo presente, e logo depois viram o sepultamento, na área do cemitério da Glória reservada aos redentoristas.
Holandês de nascimento, ele veio para a Igreja da Glória na década de 50. Deixou uma vasta contribuição ao ensino da Religião na Universidade Federal, e em 1981 publicou “Ensaio de Ética Sexual”, que lhe valeu repercussão nacional. Uma obra corajosa, como escreveu o arcebispo dom Juvenal Roriz. Nesse “Ensaio”, que foi motivo de surpresa para muita gente, ensinou, depois de explicar que o relacionamento entre as pessoas envolve muitas dificuldades, e elas se tornam mais acentuadas quando de referem a pessoa do outro sexo. “Dada a profunda hesitação perante o outro, e muito mais quando o outro é a pessoa do sexo oposto, compreende-se que a atenção erótica em vias de nascer se volte, numa primeira fase, para o parceiro do próprio sexo”.
Reunião do PMDB O senador Clésio Andrade e o deputado Saraiva Felipe estavam entre os visitantes políticos que no domingo se deslocaram para Juiz de Fora, a fim de participar da reunião regional do PMDB, onde quase todos reconheceram que em alguns municípios e sob aspectos diversos o partido precisa se reorganizar para 2014. Clésio tem se batido por candidatura peemedebista própria ao governo de Minas, embora alguns de seus correligionários admitam que se satisfaria sendo vice na chapa de Fernando Pimentel, como parte de um acordo com o PT. Quanto ao diretório municipal, o PMDB continua à espera de um argumento convincente sobre a disposição de não tirar de suas próprias fileiras os candidatos a deputado estadual e federal. Candidato avulso Não constitui segredo que o senador Itamar Franco, morto há 26 meses, acalentava a ideia de ressuscitar o debate em torno do candidato avulso, isto é, aquele que a Justiça consideraria apto a disputar eleições independentemente de ter filiação partidária, não obstante a meteórica experiência que a inovação teve em 1936. Ausente Itamar, coube ao senador Cristovam Ricardo Buarque retomar a discussão, mesmo reconhecendo que são muitos os obstáculos. E previu corretamente, pois o assunto nem chegou a ser objeto de discussão na minirreforma política. O candidato avulso faz sentido, quando se constata que os atuais partidos são um fracasso rotundo. Inimigo ideal Falou-se muito hoje na declaração do ex-presidente Lula, que considera, sob a ótica da oposição, que José Serra é mais competitivo que Aécio Neves. Compreende-se o sentido dessa opinião, desde que se admita que o interesse não é propriamente da oposição, mas da candidatura à reeleição de dona Dilma. Marta na cidade A ministra da Cultura, Marta Suplicy, vem à cidade na quarta-feira, para uma visita que deseja discreta e que não se estenda além de 60 minutos. Tempo que ela considera suficiente para percorrer as instalações do Museu Mariano Procópío e conhecer suas necessidade imediatas. Vem acompanhada de Ângelo Oswaldo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus. Há uma promessa do Ministério de R$ 2,2 milhões para o Museu, que precisa de R$ 25 milhões. Primeiro candidato É do Partido Trabalhista Brasileiro o primeiro nome de Juiz de Fora confirmado para disputar uma cadeira de deputado federal. O ex-vereador Vanderlei Tomaz está assegurado pela legenda, que, entre outras razões, alega ter sido ele o trabalhista mais votado na Zona da Mata na eleição do ano passado. O PTB vai entrar na campanha com a disposição de não participar de coligação na eleição proporcional, equívoco que em 2010 lhe custou uma cadeira em Brasília.
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