Breve fôlego
A Semana Santa sempre permite aos governos reduzir tensões
e impedir que as crises se ampliem. É um tempo em que, independentemente de
convicções religiosas, sugere uma pausa nas coisas do cotidiano. O governo Dilma,
não sendo exceção, respirou nesses dias os dons da pausa no calendário, mas já
sabe que está de volta aos embates e desafios, um dos quais a nova manifestação
popular contra ela, prometida para o dia 12.
A presidente, agora publicamente hostilizada por seu criador,
Lula, não vai escapar de uma reorganização profunda nos quadros da assessoria
política, por mais que isso lhe seja desagradável.
Na defensiva
O PMDB assumiu claramente atitude de defesa frente ao
governo Dilma, mesmo sendo parte da base de apoio parlamentar. Uma posição que
se tornou mais rígida depois que as tramas palacianas tentaram ressuscitar o
velho PL, que viria com a missão de servir de cunha no PMDB, fragilizando seu
poder de negociação.
Mas os líderes do partido, tendo à frente Michel Temer,
percebem que o plano palaciano já foi abortado nos primeiros dias de gestação.
Museu em alta
Estamos nos últimos dias de oportunidade para conhecer a
mais recente mostra nacional do Museu de São Paulo, onde uma grata e festejada
surpresa é a participação de 40 telas cedidas pelo Museu Mariano Procópio. As
obras, muitas delas lá mesmo restauradas, têm sido muito aplaudidas. Ponto para
o diretor Douglas Fasolato.
Gênese da crise
Em sua reunião de 30 de abril, no edifício do Museu do
Credireal, o Instituto Histórico e Geográfico vai promover palestra do
professor Paulo Roberto Medina tendo como tema a atual crise política
brasileira sob a ótica da ordem institucional. As reuniões, no 5º andar do
Credireal, começam às 19h30min, abertas aos interessados.
Relatório
A Comissão Municipal da Verdade, que encerrou suas atividades
na última quinta-feira, criada há dois anos, tem audiência com o prefeito Bruno
Siqueira, nesta segunda-feira, às 11h, para a entrega do relatório em que narra
e documenta os casos de violação dos direitos humanos em Juiz de Fora durante a
ditadura civil-militar de 64.
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