Histórico
O prefeito
Bruno Siqueira, que recebeu relatório final das atividades da Comissão
Municipal da Verdade, por ele criada para apurar violências contra presos políticos
durante a ditadura, estimulou pesquisadores e historiadores a continuar
interessados nesse trabalho. Ele lembrou que a documentação nesse campo é farta
e revela a experiência vivida por muitos presos que aqui estiveram, entre os
quais três que hoje ocupam cargos de expressão nacional, como a presidente
Dilma, o governador Fernando Pimentel e o prefeito da capital, Márcio Lacerda.
Padre Wilson
O dia 23 de
abril marcou o cinquentenário da morte do padre Wilson Vale da Costa, uma das
figuras mais polêmicas e também mais festejadas da Igreja em Juiz de Fora. Como
capelão do Exército integrou o primeiro Batalhão das Nações Unidas para manter
a paz em Suez. Radialista e adversário de comunistas e esquerdistas, teve papel
saliente nas manifestações populares no golpe de 64.
Padre Wilson
sofria de insuficiência cardiovascular. Seu enterro foi considerado o mais
concorrido de todos os tempos na cidade.
Caótico
Políticos da
cidade que se encontram com deputados ouvem deles, quase com unanimidade, que o
quadro político em Brasília, graças ao agravamento do escândalo da Petrobras,
pode ser definido com uma palavra apenas: caótico.
Retorno
Depois de
alguns meses residindo em Belo Horizonte, o deputado estadual Lafayette Andrada
(PSDB) volta a morar em Juiz de Fora. Entre os representantes da cidade na
Assembleia Legislativa é a voz de aposição ao governador Fernando Pimentel.
Sinistro
Ao promover
reunião da Câmara Itinerante no Instituto Jesus, para ouvir queixas dos
moradores de 23 bairros da cidade, os vereadores ficaram sabendo que há um
clima de quase pânico em relação à violência praticada na região. Um dado para
confirmar: metade dos casos de homicídio em Juiz de Fora ocorre na faixa que
vai de Retiro à Vila Ideal.
Caixa vazio
A Assembleia
mineira acaba de promover, em Juiz de Fora, reunião com prefeitos, dirigentes
de hospitais e servidores da área de saúde, mas os deputados voltaram para Belo
Horizonte sabendo o que estão cansados de ouvir e saber: o que falta é dinheiro,
mesmo que parte dos problemas na rede hospitalar seja debitada à gestão em
ambas as pontas do processo.
Como também
há que se pensar no reajuste dos valores que o governo paga pelos diversos
procedimentos. Vejamos: no caso da biópsia: o SUS paga R$ 68,00 e só a agulha
custa R$ 100, 00. Um parto normal gasta R$ 443,00, e a remuneração ao hospital
não representa metade disso.
Nos últimos
dez anos os hospitais acabaram com 3.000 leitos.
Na soma das
dívidas acumuladas os hospitais da região estão no vermelho em cerca de R$ 300
milhões. Querem que o BDMG os socorra.
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