segunda-feira, 15 de junho de 2015



Para assustar


Do jeito como caminha a violência urbana, principalmente quanto aos homicídios,  Juiz de Fora poderá chegar ao fim do ano esbarrando em uma estatística altamente preocupante, não apenas em relação aos números, que são elevados, mas também quanto aos agentes e sua faixa etária.


1 - Os centros de reabilitação (sic) de menores delinquentes não estão  conseguindo êxito em sua proposta. Pelo contrário, os jovens ”infratores” costumam sair de lá em condições piores que aquelas com  que entraram.

 2 - Serão devidos a eles 65% dos homicídios registrados na cidade, caso as páginas policiais do segundo semestre tenham situações  semelhantes ou iguais às que estão sendo registradas pela crônica policial neste primeiro.

 3 – Superlotados, os presídios tendem a explodir.

4 - É insuficiente, quase um fracasso, a política de combate ao tráfico de drogas, que, por sus vez, é o que alimenta o crime e pratica a eliminação cruel e fria dos que tentam detê-lo.
       
5 - Cada vez mais se vê o envolvimento de meninas nas brigas de gangues, e tem sido decisivo seu papel  na organização do crime dos meninos.
      
 6 - A eliminação de jovens e entre os jovens se faz geralmente com o emprego de motos, e os ocupantes raramente podem ser identificados, por causa do uso obrigatório de capacetes.
       
7- A polícia, por mais equipada que seja, pode muito, mas pouco pode fazer no campo da prevenção.
       

Escudo urgente
 

Preocupado em defender os costados do governo federal, obra hercúlea, por causa do volume dos escândalos, o PT ainda não se mostrou suficientemente interessado em construir uma blindagem para o governador Fernando Pimentel, em Minas. Mais que qualquer outro governador, ele tem sido bombardeado com denúncias de irregularidades, e seu partido ainda não se mostrou interessado em entrar na briga para defendê-lo; mesmo sendo do conhecimento de todos, mas principalmente dos petistas, que Pimentel é o favorito da presidente;


Portas fechadas


Notam todos, bastando que transitem pelas ruas e galerias, que cresce cada dia mais o número de imóveis fechados, que até há pouco eram ocupados para as mais diferentes atividades comerciais. O ânimo para investimentos retraiu-se e os aluguéis dispararam, agravados com a audácia que se vê na cobrança de luvas. Tirantes os bancos e as vendedoras de celulares não há quem aguente.



Para esclarecer


Se é verdade que perguntar não ofende, ainda que por simples curiosidade, seria oportuno que os responsáveis pelo setor expliquem a razão, se é que possam explicar, de às 3 ou 4 horas da madrugada as ambulâncias trafegarem pelas avenidas Rio Branco e Itamar Franco com as sirenas no mais alto volume, sabendo-se que nessa hora não há tráfego a ser advertido. Na intenção de socorrer uma pessoa, acordam uma população inteira nas suas horas de repouso.

Há um juiz-forano que serviu durante algum tempo na embaixada brasileira no Iraque que não consegue entender: as ambulâncias de Juiz de Fora são mais barulhentas que as de Bagdá, onde a média diária é de 35 mortos ou feridos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário