POBRES MUNICÍPIOS
Professor de Administração Pública na Universidade Federal de Brasília,
Ricardo Gomes destacou em uma entrevista pela TV os desafios por que passam os
municípios brasileiros. Confirmou o que sempre se soube: a pressa que levou
lideranças políticas mineiras a criar municípios inviáveis resultou, quase
invariavelmente, na acumulação de problemas. Mas não só em Minas, com suas 853
prefeituras, mas em todo o Brasil onde emancipações insustentáveis desaguaram
em frustrações. Segundo Gomes, em rigor os municípios enfrentam dificuldades
maiores quando comportam menos de 10 mil habitantes ou quando ultrapassam a
barreira de 1 milhão.
Com menos ou com mais, ocorre de enfrentarem problemas comuns. Por
exemplo, coleta e tratamento do lixo. É preciso cuidar do problema, e não há
dinheiro para tanto. Proliferam os lixões, que, longe de serem solução, acabam
virando novos problemas.
HONORÁRIO
No dia 10 de agosto a Câmara de Belo Horizonte vai fazer a entrega do
título de Cidadania Honorária da capital ao secretário de Governo, Vitor
Valverde, que em Juiz de Fora foi secretário de Administração com o prefeito
Custódio Mattos. A solenidade será no Palácio Francisco Bicalho, às 19 horas.
Vitor, que ainda não completou um ano no cargo, já é considerado um dos
mais influentes assessores do prefeito Márcio Lacerda.
HÁ DIVERGÊNCIA
Longe de ganhar aplausos, a presidente Dilma atribuiu às investigações
na Petrobras e nas empreiteiras que servem à estatal a responsabilidade pelo
fracasso do Produto Interno Bruto.
Não seria a queda na produção industrial, não seriam as exportações
pífias, não o desânimo nacional provocado pela corrupção. No seu entendimento
nada disso importou. A culpa é da Polícia, de juízes e procuradores, que seguem
o rastro da bandidagem.
Presidente, poupe-nos!
REPASSANDO (e enviado por Eduardo Almeida Reis)
Que dilema para o Juiz de Fortaleza! Em
Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, Tarcília Bezerra começou a
construção de um anexo do seu cabaré, a fim de aumentar suas “atividades”, em
constante crescimento. Em reação contrária ao “empreendimento”, a Igreja
Pentecostal da localidade iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão.
Fez sucessivas sessões de oração, no seu templo, de manhã, à tarde e à noite.
Tarcília processou a Igreja, o Pastor e
toda a Congregação, com o fundamento de que a Igreja "foi a responsável
pela destruição do seu prédio e do negócio" por ter provocado a
"intervenção divina, direta ou indireta, por ações ou meios”; e o certo é
que lhe causou enormes prejuízos, pelo que pede indenização.
Na sua defesa à ação, o Pastor negou
toda e qualquer responsabilidade ou ligação com o fim do cabaré, inclusive por
falta de provas da intervenção divina em resposta às orações dos fiéis ! ...
O juiz, veterano, leu a reclamação da
autora Tarcília e a resposta dos réus que são o templo e os pastores. E na
audiência de abertura, comentou:
“Não sei como vou decidir neste caso,
pois pelo que li até agora, tem-se, de um lado, uma proprietária da indústria
de putaria que acredita firmemente no poder das orações; e do outro lado uma
igreja inteira que afirma que as orações não valem nada!” …