INTERESSE
O
recém-lançado livro sobre atividades da Comissão Municipal da Verdade, que
narra experiências de presos e da imprensa durante a ditadura de 64, obteve e
ainda vem obtendo tamanha repercussão, que estudantes e advogados retomaram o
interesse pelos fatos daqueles tempos sombrios. Membros da CMV ficaram sabendo
de vários casos em que são reabertas pesquisas e entrevistas com testemunhas da
época, estas já muito raras, pois meio século é passado.
A Comissão
iniciou na semana passada a distribuição de exemplares do livro, com prioridade
para as bibliotecas públicas.
REPÚBLICA
No segundo
semestre, ainda sem datas determinadas, o Instituto Histórico e Geográfico de
Juiz de Fora vai promover uma semana de estudos e palestras sobre a história da
experiência republicana no Brasil. Serão convidados a participar todos os
interessados no tema.
SOB PRESSÃO
A Câmara
Municipal viverá uma semana decisiva para resolver o caso do vereador João do
Joaninho, inicialmente acusado de eliminar capivaras e um jacu, e, mais
recentemente, apontado como responsável por mais cinco crimes ambientais.
Percebe-se claramente o sentimento corporativista. A Câmara esforça-se para
encontrar uma saída e salvar a pele do infrator, ainda que a resistência a
criar uma comissão processante acabe por comprometer a Mesa.
Nesta
semana, novas entidades vão se somar a outras que cobram a cassação do mandato
do vereador.
DESFILE AMEAÇADO
Prefeituras
de algumas cidade de Minas e Rio de Janeiro (como Três Rios) anunciam o
cancelamento dos desfiles do próximo carnaval, alegando a crise financeira que
sobre elas se abate. Em Juiz de Fora, com as verbas cortadas pela metade, as
escolas que tradicionalmente desfilam prometeram para as próximas 48 horas
comunicar se aceitam ou não a proposta.
VELHA DISPUTA
Seja qual
for o destino do PT e do governo Dilma, o PSDB já tem como certa a reedição da
velha guerra entre tucanos paulistas e mineiros para a definição de candidato à
presidência da República em 2018. Para os mineiros, prevalece a prioridade de
Aécio, pois, afinal, foi quem se bateu com Dilma no ano passado, e por pouco
não a derrubou. Na visão dos paulistas, Minas já teve sua oportunidade, e agora
a vez é de Alkimin.
EM MEMÓRIA
A solenidade
em que Bruno Siqueira assinou a ordem para reinício das obras do Teatro
Paschoal Carlos Magno tornou-se também uma reverência à memória do ex-prefeito
Mello Reis, que na década de 80 foi quem começou a longa trajetória desse
projeto altamente complicado. Exaltado em todos os discursos, a homenagem
sensibilizou a viúva, Vera Mello Reis, que estava presente.
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