NO COMANDO
O prefeito Bruno Siqueira, que administra a
maior cidade de Minas em que o eleitorado se confiou ao PMDB, é agora membro
dos diretórios estadual e nacional do partido. Em véspera de ano eleitoral, sua
indicação significa que ele terá voz e voto nas decisões a partir de 2016.
Uma grande dúvida que tem sido revelada pelos
dirigentes peemedebistas é se valerá ir às urnas em aliança com o PT, aderindo
aos seus desgastes, ainda que a recomendação de convivência venha de Brasília.
Mas divergência desse tipo parece não constituir preocupação para o prefeito,
que continua mantendo boas relações com os petistas, por via da deputada
Margarida Salomão.
Nas rodas oficiais o que continua sendo
apregoado é que Bruno ainda não se decidiu por um projeto de reeleição.
NOVA BOLSA
Depois que familiares – filhos e nora - do
ex-presidente Lula foram acusados de estarem envolvidos em atos de corrupção e
tráfico de influência, o que corre entre oposicionistas em Brasília é que o
País tem uma segunda Bolsa. A primeira foi Família; agora é a vez da Bolsa DA
Família...
ESCÂNDALO
Em palestra que pronunciou, ontem à noite, no
Instituto Cultural Santo Tomás de Aquino, o advogado Francisco Xavier, falando
sobre a política de tributação no Brasil, revelou que uma análise centrada em
177 países indicou o nosso em 170º lugar entre os que menores dificuldades
criam para o empresariado em relação aos impostos. Uma empresa brasileira perde
2.600 horas/ano para calcular e pagar impostos.
SILÊNCIO QUEBRADO
A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
quebrou o silêncio que vinha mantendo e vem mostrar à sociedade brasileira sua
preocupação quanto ao grave momento que vive o País, ao mesmo tempo em que
propôs “a construção de pontes que favoreçam o diálogo entre todos os segmentos
que legitimamente representam a sociedade como condição fundamental para a
superação dos discursos de ódio, vingança, punição e rotulação seletivas que
geram um clima de permanente animosidade e conflito entre cidadãos e grupos
sociais”.
E advertiu que “ao aproximar-se o período eleitoral
de 2016, é responsabilidade de todos os atores políticos e sociais,
comprometidos com a ética, a justiça e a paz, aperfeiçoarem o ambiente
democrático para que as eleições não sejam contagiadas pelos discursos
segregacionistas que ratificam preconceitos e colocam em xeque a ampliação da
cidadania”.
Sobre a corrupção os bispos foram ainda mais
claros: “A corrupção se tornou uma
“praga da sociedade” e um “pecado grave que brada aos céus” (...) Acometendo
tanto instituições públicas quanto da iniciativa privada, esse mal demanda uma
atitude forte e decidida de combate aos mecanismos que contribuem para sua
existência. Nesse sentido, destaca-se a atuação sem precedentes dos órgãos
públicos aos quais compete combater a corrupção. A contraposição eficaz à
corrupção e à sua impunidade exige, antes de mais nada, que o Estado cumpra com
rigor e imparcialidade a sua função de punir igualmente tanto os corruptos como
os corruptores, de acordo com os ditames da lei e as exigências de justiça”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário