sábado, 28 de novembro de 2015






(IN) TOLERÂNCIA


Sob esse título, resultado de reflexões sobre o greve momento internacional, Marcelo Franck do Nascimento, militante dos Direitos Humanos, enviou ao blog o artigo que segue:

Após os recentes atentados terroristas reivindicados a autoria pelo grupo autodenominado “Estado Islâmico” (EI) entrei numa fase de perplexidade diante das atividades cruéis das pessoas que aderiram a esta organização criminosa. Na sexta-feira, 13 de novembro, em Paris, o EI demonstrou sua inegável morbidez.

Com uma estratégia planejada vitimaram centenas de pessoas que curtiam o lazer parisiense do início de um final de semana nos bares, cafés, casa de espetáculo etc. Mais de uma centena de mortos, e inúmeros feridos por um bando de intolerantes, que adoram a morte, enquanto nós adoramos a vida.

Fazendo um breve retrospecto, pelo que noticia a imprensa, o surgimento deste grupo que já vitimou inúmeras pessoas pelo mundo afora, verificamos que ele, através de seus membros, se notabiliza pela forma de agir. Assassinos com requintes de crueldade. Mercenários sem ideologia ou religião. São bárbaros. É possível estabelecer diálogo com este grupo? Penso que não. A linguagem dos ‘jihadistas’ é a imposição pelas armas, assassinatos, torturas, sequestros, exploração sexual de mulheres escravizadas em áreas ocupadas.

O recrutamento, pelas redes sociais, de jovens excluídos que estão vivendo nas periferias das grandes cidades europeias e outros lugares do chamado mundo desenvolvido, possibilita a formação de um exército de seguidores que treinados à base de ‘lavagem cerebral’, mais parecem robôs teleguiados para a morte.

O episódio de Paris revela o sentimento de ódio dessas pessoas, que são alimentados por ressentimentos históricos, e habilmente introduzidos nas mentes vazias de jovens, que perderam o significado de suas vidas. Parece que naquela fatídica sexta-feira a alegria de alguns jovens num habitual ‘happy-hour’ parisiense funcionasse como uma ofensa para pretensos guerreiros religiosos.

Fico assustado, e ao mesmo tempo triste, acompanhando pela imprensa e pelas redes sociais os atentados terroristas que se sucedem, com uma mórbida cronologia de ações para aterrorizarem o mundo inteiro. Os líderes dos terroristas não querem que exista paz no mundo. Fazem seu falso proselitismo religioso, para encobrir seus verdadeiros interesses: riqueza e poder.

A pergunta que me faço, e repasso aos leitores: Devemos ser tolerantes com os intolerantes? Eu acho que não. A vingança não é uma boa justificativa para o enfrentamento ao EI. Mas o sentimento humano que nos cabe é a autodefesa. A situação chegou até este estágio, pois as nações desenvolvidas assim permitiram, consideraram seus interesses e os antecedentes históricos que geraram essa conjuntura política mundial. Agora, para que busquemos a paz no mundo será necessário ir à guerra.

Marcelo Frank, colaborador




EXPECTATIVA


Com a chegada de dezembro aumentam as expectativas em relação às adaptações que o prefeito Bruno Siqueira terá de operar no primeiro e segundo escalões, por força de desincompatibilizações no ano eleitoral. Nessas duas faixas não menos de doze altos funcionários estarão disputando em outubro e não podem permanecer nos cargos que ocupam ou funções que exercem.
As mudanças podem, de acordo com a legislação eleitoral, ser realizadas até março, mas é certo que o prefeito deseja antecipá-las para impedir prejuízos na administração. Aliás, é o que já vem ocorrendo no segundo escalão.




CONVERSANDO


Setores que fazem oposição ao prefeito não vão esperar as mudanças para trabalhar seu projeto eleitoral em cima do novo perfil da administração. Pelo contrário, ampliam os contatos e estudam perfis de possíveis candidatos. Ao mesmo tempo em que o PC do B pensa em Henrique Chaves e Wadson Ribeiro, o PSDB estuda três ou quarto nomes a serem convidados, entre os quais o atual presidente da Unimed, Hugo Borges.

Um dos integrantes do grupo de conversações é o secretario de Governo da prefeitura de BH, Vitor Valverde, que hoje, aproveitando seu aniversário, vem para novas reuniões.




DESPROPÓSITO


A tragédia de Mariana, onde uma barragem mal conservada causou mortes e prejuízos ambientais incalculáveis, chama a atenção do mundo, desperta protesto das Nações Unidas, mas ainda não levou o governo mineiro a explicar como pode manter um quadro de apenas quatro fiscais para o acompanhamento permanente desses reservatórios, cujo número no Estado vai além de 400!




CRISE NO CAMPUS


Após a renúncia do reitor Júlio, que não desejou permanecer à frente de uma instituição onde os recursos financeiros aproximam-se da carência franciscana, começaram as demissões. Primeiro nos setores administrativos agregados, como a Fadepe. É certo que a onda de banimento não fica por aí, a menos que o governo federal consiga remover a crise financeira, que, ao contrário, vem arrastando indícios de que pode agravar-se.











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