SINAIS DA CRISE
O inferno astral por que passa a presidente Dilma
não se faz presente apenas na sucessão das crises e das imensas dificuldades
que ela tem sobre a mesa. Os sinais também estão no seu próprio corpo. São as
injúrias das rugas, a tez cansada, o andar sincopado. Tudo contribuindo para
mostrar que ela vem pagando caro por estar identificada, direta ou
indiretamente, com as operações policiais em curso.
A presidente deve saber que seu destino deságua num
estuário de dupla complicação: ela está destinada a impasses políticos, com ou
sem impeachment. A governabilidade vai despencando de tal forma, que os
instrumentos para ressuscitá-la são praticamente inexistentes.
Nunca se viu, nos últimos 50 anos, uma crise tão
grave, porque no passado se via luz no fim do túnel. Agora, nem o túnel.
FORA DE HORA
As discussões políticas que se travam na cidade
têm, frequentemente, precipitado formulações quanto aos possíveis candidatos a
vice. São colocações fora de propósito, porque o nome do vice, seja qual for o
partido, é sempre resultado das composições em torno do prefeito. Muitas vezes
o vice nem é do agrado de quem está na cabeça de chapa, mas tem de
engoli-lo.
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