Travestido de gari
O prefeito paulistano João
Dória (PSDB) parece mais preocupado com a imagem que propriamente com o
enfrentamento dos graves desafios que esperam o mandato. Em seu primeiro dia de
trabalho à frente da prefeitura vestiu-se de gari, participou de um evento de
limpeza no centro e prometeu que vai repetir o gesto em várias regiões da
cidade toda semana. Depois saiu pintando faixas em uma avenida de grande
movimento, certamente para ser visto.
O
gesto do prefeito é criticado nas redes sociais. Acham os críticos que é apenas
marketing político, e com o tempo ele precisará dar respostas mais
consistentes para os graves problemas das áreas urbanas, onde o “gari por
acaso” está focalizando neste momento.
As situações complexas das
regiões degradadas requerem intervenção técnica, que envolve políticas
públicas, tais como assistência social, uso e ocupação urbana e regulação
de atividades.
Dória ainda vive os
momentos iniciais da posse festiva. Em seguida virão os problemas exigindo
soluções que o marketing não resolve.
Esforço petista
Quem
acompanha comentários nas redes sociais observa o esforço camaleônico do
PT de transformar a realidade a seu favor. É algo arquitetado pela direção
partidária.
O
mantra agora é política de gênero, que pra eles explicaria o crime do diplomata
grego, a chacina de uma família em Campinas, a morte do homem no metrô de São
Paulo e a rebelião em Manaus!
No
fundo, o discurso é de que se o PT estivesse no governo os direitos humanos
estariam protegidos pelas políticas de gênero. Se não está no poder, é a
barbárie!
Filme antigo
Aterrorizante o discurso
com que o novo presidente dos Estados Unidos inaugurou seu mandato, quando
preferiu o pronunciamento populista a um discurso escrito, como se exige em
eventos formais e oficiais. Raivoso, desafiador, ameaçador, xenófobo,
intolerante religioso e distribuindo promessas delirantes. Os mais idosos não
terão dificuldade em lembrar que coisa mais ou menos assim ouvimos em Munique,
1933, quando outro delirante atacava os sionistas, os estrangeiros e achava
que, tal como Trump hoje considera os mexicanos, os judeus tinham de ser
expulsos. Filme antigo, reeditado, no qual o ator principal teve a seu favor
apenas uma bela mulher ao lado.
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