segunda-feira, 23 de janeiro de 2017






Travestido de gari


O prefeito paulistano João Dória (PSDB) parece mais preocupado com a imagem que propriamente com o enfrentamento dos graves desafios que esperam o mandato. Em seu primeiro dia de trabalho à frente da prefeitura vestiu-se de gari, participou de um evento de limpeza no centro e prometeu que vai repetir o gesto em várias regiões da cidade toda semana. Depois saiu pintando faixas em uma avenida de grande movimento, certamente para ser visto.

O gesto do prefeito é criticado nas redes sociais. Acham os críticos que é apenas marketing político, e com o tempo ele precisará dar respostas mais consistentes para os graves problemas das áreas urbanas, onde o “gari por acaso” está focalizando neste momento.

As situações complexas das regiões degradadas requerem intervenção técnica, que envolve políticas públicas, tais como assistência social, uso e ocupação urbana e regulação de atividades.

Dória ainda vive os momentos iniciais da posse festiva. Em seguida virão os problemas exigindo soluções que o marketing não resolve.



Esforço petista


Quem acompanha comentários nas redes sociais observa o esforço camaleônico do PT de transformar a realidade a seu favor. É algo arquitetado pela direção partidária.

O mantra agora é política de gênero, que pra eles explicaria o crime do diplomata grego, a chacina de uma família em Campinas, a morte do homem no metrô de São Paulo e a rebelião em Manaus! 

No fundo, o discurso é de que se o PT estivesse no governo os direitos humanos estariam protegidos pelas políticas de gênero. Se não está no poder, é a barbárie! 



Filme antigo


Aterrorizante o discurso com que o novo presidente dos Estados Unidos inaugurou seu mandato, quando preferiu o pronunciamento populista a um discurso escrito, como se exige em eventos formais e oficiais. Raivoso, desafiador, ameaçador, xenófobo, intolerante religioso e distribuindo promessas delirantes. Os mais idosos não terão dificuldade em lembrar que coisa mais ou menos assim ouvimos em Munique, 1933, quando outro delirante atacava os sionistas, os estrangeiros e achava que, tal como Trump hoje considera os mexicanos, os judeus tinham de ser expulsos. Filme antigo, reeditado, no qual o ator principal teve a seu favor apenas uma bela mulher ao lado.









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