terça-feira, 7 de novembro de 2017






Furtos na classe média  


Ouço dizer que vem se tornando escandaloso o volume de pequenos e médios furtos que ocorrem no comércio da cidade, principalmente em padarias, estas também quase sempre vítimas dos assaltantes. Detalhe importante é que não são pessoas que furtam para matar a fome, miseráveis que optam pelo risco do flagrante. Quem mais furta são pessoas da classe média, senhoras e senhores que se aproveitam do descuido do vendedor e enfiam na bolsa queijos inteiros ou em pedaços, doces, pães, latas ou qualquer coisa que possam carregar sem pagar. Submetem-se ao vexame de serem pegos com a mão na massa. Não precisam disso. Nesse particular fazem lembrar certos políticos homiziados em Brasília: quanto menos precisam mais roubam.

Com razão, o comércio anda escandalizado com o volume desses pequenos crimes, que somados no volume acabam causando prejuízos.

Para corroborar, vale citar o que lembrou, recentemente, a desembargadora Áurea Pimentel. Disse ele que esse comportamento não está ligado, necessariamente, à exclusão social, à miséria ou à indigência, mas, tratando-se da classe média, “é fruto da decadência moral  que se instalou no País. Se no passado furtavam os abandonados, hoje é gente da classe média, gente que conhece o recesso do lar” a praticar tal  delito.


O inegável


Na cidade, o deputado Marcus Pestana dizia a jornalistas que se trata de fato insofismável que a economia brasileira recupera-se e progride. É o que o leva a definir como antipatriótico o esforço de alguns setores para interromper o mandato do presidente Michel Temer. Para o deputado tucano um dado particularmente importante no momento atual é o otimismo no setor de agronegócio.

 Elegível


Querem alguns intérpretes da legislação eleitoral que do presidente Michel Temer não se poderia dizer que está cumprindo o primeiro mandato. Na verdade, ele está completando um mandato presidencial que não é seu, mas foi o de Dilma Rousseff, que o Congresso interrompeu. A se valer de tal interpretação, ele estaria legalmente habilitado a disputar em 2018 um mandato genuinamente seu, sem se falar em reeleição. 




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