Furtos na classe média
Ouço dizer que vem se tornando escandaloso o volume de pequenos e
médios furtos que ocorrem no comércio da cidade, principalmente em padarias,
estas também quase sempre vítimas dos assaltantes. Detalhe importante é que não
são pessoas que furtam para matar a fome, miseráveis que optam pelo risco do
flagrante. Quem mais furta são pessoas da classe média, senhoras e senhores que
se aproveitam do descuido do vendedor e enfiam na bolsa queijos inteiros
ou em pedaços, doces, pães, latas ou qualquer coisa que possam carregar sem
pagar. Submetem-se ao vexame de serem pegos com a mão na massa. Não precisam disso.
Nesse particular fazem lembrar certos políticos homiziados em Brasília: quanto
menos precisam mais roubam.
Com razão, o comércio anda escandalizado com o volume desses
pequenos crimes, que somados no volume acabam causando prejuízos.
Para corroborar, vale citar o que lembrou, recentemente, a
desembargadora Áurea Pimentel. Disse ele que esse comportamento não está
ligado, necessariamente, à exclusão social, à miséria ou à indigência, mas,
tratando-se da classe média, “é fruto da decadência moral que se instalou
no País. Se no passado furtavam os abandonados, hoje é gente da classe média,
gente que conhece o recesso do lar” a praticar tal delito.
O inegável
Na cidade, o deputado Marcus Pestana dizia a jornalistas que se
trata de fato insofismável que a economia brasileira recupera-se e progride. É
o que o leva a definir como antipatriótico o esforço de alguns setores para
interromper o mandato do presidente Michel Temer. Para o deputado tucano um
dado particularmente importante no momento atual é o otimismo no setor de
agronegócio.
Elegível
Querem alguns intérpretes da legislação eleitoral que do
presidente Michel Temer não se poderia dizer que está cumprindo o primeiro
mandato. Na verdade, ele está completando um mandato presidencial que não é
seu, mas foi o de Dilma Rousseff, que o Congresso interrompeu. A se valer de
tal interpretação, ele estaria legalmente habilitado a disputar em 2018 um
mandato genuinamente seu, sem se falar em reeleição.
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