A presidente Dilma Rousseff não deve abrir mão de um naco expressivo no encaminhamento da esperada reforma política, embora considerando que se trata de matéria originalmente pertinente ao Congresso Nacional. Tanto assim, que já opinou sobre a conveniência de a roforma ser tratada item por item, não no atacado, globalmente, porque desse jeito o projeto não avança. E ela tem razão, porque está mais que demonstrado: reforma dessa envergadora, discutida no conjunto, todos aplaudem mais ninguém aprova.
Outro aspecto essencial, e nisto concorda o vice Michel Temer, é que se trata de assunto para ser resolvido já no primeiro ano da legislatura. Se o tempo passar, chegam as eleições municipais, e o Congresso achará prudente não mexer no que está pronto, mesmo com os conhecidos defeitos.
Com a mão na cruz
É sabido de todos que pertencem ao patrimônio da União os presentes, quaisquer que sejam seus valores, que o presidente da República recebe em viagens, atos e solenidades oficiais. Não é apenas praxe; é lei.
Causou espanto, por isso, a decisão de Lula de levar para casa o valioso crucifixo entronizado no gabinete presidencial. Já interpelada, sua assessoria explicou que a peça foi presente que ele recebeu do governo português.
Como a mentira tem perna curta, logo surgiu uma foto de 1992, ocasião de um despacho do presidente Itamar Franco. E lá está o crucifixo escamoteado...
O Palácio do Planalto fica na obrigação de pedir a devolução, para não ser conivente com a peraltice.
Por onde anda...
... a lei que fixou em quinze minutos o tempo máximo de espera do cliente em fila de banco? Além de não ser cumprida, o que se tem observado é abuso no descumprimento.
Notou-se, na segunda-feira, o depoimento do empresário Lucas Bortoldo, que tem negócios empresariais e interesses financeiros em Juiz de Fora e outras praças, com autoridade, portanto, para informar que, se o problema existe em todos os lugares, aqui ele é bem mais grave. Se houver necessidade de visitar três ou mais agências é certo que se vai perder o dia.
Alvo das maiores críticas (do momento da coleta da senha até chegar ao caixa a paciência do cliente pode custar 50 minutos), o Banco do Brasil abre, nos próximos dias, dois novos postos na Avenida Rio Branco para atendimento automático. Talvez o serviço ao público possa melhorar.
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