Nesta terça-feira instala-se o novo ano legislativo, com um detalhe desanimador: entre todas as grandes e médias cidades mineiras Juiz de Fora é que estará representada pelas bancadas numericamente mais modestas. Com cerca de 350 mil eleitores, ficamos com apenas com dois deputados estaduais. Na bancada federal, também dois, mas seria apenas um, não fosse a primeira suplência contemplada de Edmar Moreira.
Escapa desta avaliação Itamar Franco, porque senador não se elege com os votos de uma única região, muito menos de um município.
Com o colégio de eleitores que Juiz de Fora já reuniu poderiam estar em Belo Horizonte seis deputados à Assembleia; federais seriam três no mínimo.
Conserva-se aqui a tradição de apoiar candidatos de outras regiões. Em outubro passado mais de 100 mil votos saíram para ajudá-los, concorrendo para isso, significativamente, o corporativismo evangélico.
Interessante que, mesmo sabendo da importância de uma ampla representação política, a evasão de votos parece não preocupar a sociedade organizada, pois no ano passado apenas a Câmara de Dirigentes Lojistas se levantou em defesa das candidaturas identificadas com a cidade.
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