terça-feira, 4 de junho de 2013
Sede regional
O PMB – Partido Militar Brasileiro, que nesta semana abriu campanha de assinaturas em Juiz de Fora, para propor o registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral, conta com o otimismo do seu coordenador, o advogado César Grazzia. Suas previsões são de que até o dia 20 terá sido coletado número suficiente de adesões para que o processo seja levado a Brasília, resultado de uma tarefa ingente, porque, sendo militar, o partido não pode contar com o pessoal da ativa, impedido de atividades políticas pelas normas de caserna.
Grazzia é vice-presidente estadual do PMB, e espera que o diretório regional tenha Juiz de Fora como sede.
Ineditismo
A notícia é dada por José Carlos Barroso, no jornal semanal de São João Nepomuceno, que vale reproduzir, pela singularidade:
“Moradores de um dos bairros da cidade solicitaram ao prefeito a paralisação do recapeamento dos buracos das ruas, principalmente porque os motoristas e pilotos vão fazer do bairro um espaço para corridas, e as ruas vão servir para as famosas competições conhecidas como pegas”.
Missão difícil
É conhecido o propósito do senador Aécio Neves de transferir para o fim do ano a definição de sua base aliada em relação ao candidato a governador, de tal forma que as disputas internas não causem dificuldade para seu projeto nacional, a disputa da presidência da República. Mas convencer os pretendentes não se revela tarefa das mais fáceis. Não pela vontade própria deles, mas são os grupos que lideram, ansiosos por medir e marcar o terreno da disputa.
Desinteresse
Trata-se de uma constatação: em Juiz de Fora os partidos políticos têm revelado desinteresse em utilizar os instrumentos da internet para tornar mais conhecidos seus programas, bem como os projetos daqueles que dentro de mais alguns meses estarão apresentando como candidatos. Alguns poucos criaram seus blogs, mas raramente atualizados.
Sabedoria
Recolho de uma página que Eduardo Almeida Reis publicou nesta semana no jornal ”Estado de Minas”:
“ O cidadão Edson Arantes do Nascimento, tricordiano de outubro de 1940, quase foi crucificado quando constatou que o brasileiro não sabe votar. Parece que a frase foi dita em 1970. De lá para cá, as eleições só têm confirmado a constatação do melhor jogador de futebol de todos os tempos”.
Grande dúvida
O deputado mineiro Bonifácio Andrada está entre os que conservam dúvidas em relação ao debate ressuscitado sobre a conveniência de as atividades parlamentares se pautarem pelo voto secreto ou descoberto. Noite passada, numa entrevista à TV Câmara, dizia ele que predomina o temor dos situacionistas em relação ao poder do governo de policiar a fidelidade dos deputados nas votações mais importantes.
Meta 2014
A campanha do PSDB para as eleições em Minas começa no final do ano, quando encontros regionais serão realizados, simultaneamente, em 45 municípios. Há um objetivo central: o fortalecimento dos diretórios para que seja ampliada, a partir de janeiro de 2014, a representação partidária no interior. Hoje os tucanos perdem apenas para o PMDB, no conjunto dessas forças.
Proibir faz bem?
Em tempos sombrios da Idade Média radicais malucos pregavam que não devia haver vinho, por causa dos bêbados. Talvez não quisessem a noite, por causa dos ladrões, nem a luz, para impedir os delatores, nem mulheres, para evitar o adultério.
Jornal da capital criticava um vereador, autor do projeto que proíbe copos e garrafas de vidro nos bares e restaurantes, porque em caso de briga podem servir de arma...
Houve quem ironizasse: o vereador deveria pensar na proibição de garfos, facas e pratos, também perigosos em caso de briga. E os fogões? Não, pois podem causar incêndio. E acabemos com as vitrinas, pois os vidros se quebram e ferem.
Olho na verba
Municípios mineiros que têm verbas pendentes no Ministério dos Transportes colocaram-se em alerta. Sabem que a crise que se abateu sobre esse setor pode evoluir para uma situação de congelamento de recursos, e, em consequência, a suspensão de muitos serviços, sobretudo de conservação das pistas. Faz sentido, porque Minas detém a mais extensa malha rodoviária do País.
Quem tem mais, também sofre mais, quando as liberações são suspensas. No caso de Juiz de Fora, no momento, apenas a BR-440, que, no auge de uma crise, pode ter sua prioridade mais uma vez contestada.
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