segunda-feira, 24 de junho de 2013

Se nada mais....

… restar dos últimos acontecimentos de rua, que o governo, os partidos e políticos de modo geral tomem com seriedade o novo e já consolidado poder das redes sociais, que acabam de arrancar multidões do comodismo. Não custa repetir que sem apoio e conhecimento de jornais e da TV, como também da oposição, elas criaram o fenômeno.
Portanto, se tudo isso der em nada, que as redes sociais passem a ser tratadas como nova força avassaladora.
E mais: os partidos e futuros candidatos precisam levar em conta que na próxima campanha eleitoral essas redes estarão totalmente liberadas e vão influir muito no voto, principalmente dos jovens.
Nova linguagem
A campanha eleitoral de 2014 vai exigir nova linguagem dos candidatos, que precisam se preparar para esse desafio. Velhos e mofados discursos poderão estar irremediavelmente condenados.
Não bastarão os palavrórios de promessas e boas intenções, mas indicação de soluções objetivas.
Modelo superado
Antes mesmo que se diga estar a presidente Dilma em maus lençóis, é preciso considerar que os partidos, se não ganharam as ruas, já subiram os primeiros degraus do cadafalso. Ou reagem logo ou estarão condenados à morte, ainda que alguns não tenham responsabilidade direta nos fracassos da última década. A questão é se terão tempo de sair da inércia e construir novos modelos políticos convincentes.
Uma alternativa
Se vivo fosse, nesta hora o senador Itamar Franco certamente estaria buscando no caótico quadro da falência dos partidos um reforço para sua tese do candidato avulso; isto é, aquele que, sem estar vinculado a qualquer sigla partidária, pudesse disputar cargo eletivo. Passados dois anos de sua morte, que se completam na próxima semana, talvez seja o momento para se discutir a ideia.
Os “governistas”
Com toda segurança, sem medo de tropeçar em equívoco, pode-se garantir que os baderneiros infiltrados em manifestações pacíficas trabalham vigorosamente a favor do governo. Permitem que uma mobilização honesta seja confundida com bagunça. É tudo o que desejam as autoridades contestadas.
Nota oficial
Em nota distribuída hoje à tarde, o gabinete do prefeito Bruno informou que “em relação ao transporte coletivo urbano, o reajuste anual da tarifa aconteceria no próximo mês de julho, influenciado por dois aumentos nos preços dos combustíveis e pela recomposição salarial da categoria executada pelas empresas concessionárias. Entretanto, por conta da desoneração de impostos ao setor, tratada em medidas provisórias do governo federal, tal reajuste se tornou desnecessário neste momento.”
Em outros municípios, vem sendo diminuída a tarifa. Mas nestes, “já tinha sido praticado o reajuste nos meses anteriores, o que não é o caso de Juiz de Fora, cujo aumento foi dado em julho de 2012, ainda assim mantendo a tarifa da cidade entre as mais baratas do País”, acrescenta o comunicado.
Confirmou-se nesta segunda-feira que o prefeito “procurou o Tribunal de Contas do Estado para indagar sobre processo licitatório das empresas, que promoverá o estudo para a efetiva licitação do transporte coletivo na cidade”. No TCE, o processo está sendo analisado pela promotoria, para, num prazo de 15 dias, retornar para apreciação do relator designado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário