quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Mudanças

Com o PMDB e o novo vice-governador Antônio Andrade servindo de ponte, o prefeito Bruno Siqueira tem planos de alimentar um proveitoso diálogo com o Palácio da Liberdade, a partir de janeiro. Expectativa semelhante é em relação ao segundo mandato de Dilma, mas aí os caminhos serão outros. Seja como for, a esperança é que PMDB e PT caminhem entrosados aqui, em benefício não só do prefeito, mas do próprio governador Pimentel, cujas ambições políticas para um futuro imediato recomendam tal aliança na cidade e na Zona da Mata.
Há quem observe que, dependendo da amplitude do diálogo, o prefeito poderá promover certos reajustes nos primeiros escalões da Administração.

Um nome

Do ex-deputado Sebastião Helvécio, que está assumindo a presidência do Tribunal de Contas do Estado, espera-se, para 2015, seu retorno ativo às conversações políticas, não obstante o interesse que há anos vem revelando no estudo e pesquisa das complexas questões das contas municipais. No PSDB há um setor que se entusiasmaria com a possível candidatura do conselheiro à prefeitura em 2016.

UMA PERDA

Despedindo-se da presidência da Cemig, onde se encontra há 13 anos, Djalma Morais, fica como uma das figuras mais competentes da administração pública, reconhecido e premiadíssimo até no Exterior. Recentemente, uma pesquisa em Harvard o situou entre os 63 maiores executivos do mundo.
Morais deixa a companhia mineira como modelo continental no setor elétrico, liderando uma holding de mais de 200 empresas.  Juiz de Fora, onde é eleitor, também perde um porta-voz decisivo junto ao governo.

EM TEMPO

Os novos eleitos nem assumiram, mas isso não deve servir de pretexto para que as lideranças ignorem conversações sobre o embate municipal de 2016. Os partidos já devem se movimentar a partir do primeiro trimestre do próximo ano. Não será sem tempo, pois é com tal antecedência que as peças do xadrez começam a ser montadas.

INAUGURAÇÃO

Inicialmente prevista para este mês, a inauguração do Memorial Itamar Franco, no Museu da República, ficou para a segunda semana de março. Pode ser motivação para a primeira visita do novo governador à cidade.

DOR DE CABEÇA

Por mais que o governo se esforce para minimizar os efeitos do rombo na Petrobras, é indiscutível o desgaste internacional provocado pela decisão dos Estados Unidos e da Holanda de entrar vigorosamente nas investigações em defesa dos seus cidadãos acionistas na estatal. 

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