terça-feira, 6 de junho de 2017






Hora grave


Pergunta alguém a mim e a todos o que dizer neste momento de imensos desafios para os brasileiros, mais ou menos órfãos, abandonados ao vento da história. Não sei dizer, a não ser o que certo dia disse o vereador José Oceano Soares: ninguém sabe o que vai acontecer, e quem disser que sabe não sabe de nada.

Sem entregar os pontos na confiança neste imenso País, prefiro repetir o que está numa carta histórica e atualíssima de Afonso Arinos ao então primeiro-ministro Tancredo Neves: “A hora que vivemos neste Brasil confuso, temeroso, descrente, é austera, grave, prenhe de angústias, incertezas e receios. Uma hora desesperança, sem dúvida; mas ainda não de desespero”.



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