Hora grave
Pergunta alguém a mim e a todos o que dizer neste momento de
imensos desafios para os brasileiros, mais ou menos órfãos, abandonados ao
vento da história. Não sei dizer, a não ser o que certo dia disse o vereador
José Oceano Soares: ninguém sabe o que vai acontecer, e quem disser que sabe
não sabe de nada.
Sem entregar os pontos na confiança neste imenso País, prefiro
repetir o que está numa carta histórica e atualíssima de Afonso Arinos ao então
primeiro-ministro Tancredo Neves: “A hora que vivemos neste Brasil confuso,
temeroso, descrente, é austera, grave, prenhe de angústias, incertezas e
receios. Uma hora desesperança, sem dúvida; mas ainda não de desespero”.
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