A vez de Lacerda
No
atual quadro da política mineira, quando atenções se voltam para as eleições de
2018, o alvo das principais está em Márcio Lacerda, ex-prefeito de Belo
Horizonte, onde pesquisas já vão lhe dando preferência acima de 30% do
eleitorado. Ele é hoje uma das raras lideranças de Minas no restrito clube das
lideranças que passam sem suspeitas pelos inquéritos e pelas delações gratuitas
ou premiadas. Em tais condições, com tal perfil, reúne elementos a mais para
avançar no projeto de se tornar governador.
As
condições aventadas podem levá-lo às urnas estimulado por uma aliança de
partidos ou correntes políticas independentes, que desde agora advogam ampla
reforma na cansada política mineira, removidas, prioritariamente, figuras
desgastadas ou mesmo apenas suspeitas. Pode estar aí o seu destino. Tancredo já
advertia que subir as escadas do Palácio da Liberdade não é apenas resultado de
circunstâncias; é obra do destino.
Sobre
as relações de Márcio Lacerda com Juiz de Fora, de há muito superadas e
apagadas nos sinistros tempos da ditadura, quando aqui esteve preso, é oportuno
lembrar que ele tem ao lado Vitor Valverde como um dos mais importantes e
influentes colaboradores. Vitor, que foi secretário de Administração do
prefeito Custódio Mattos e secretário de Governo em BH, agora candidato a
deputado estadual, não escaparia de ser, eleito Lacerda, o principal
interlocutor da cidade junto ao novo governo.
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