quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O FUTURO PREFEITO 

Juiz de Fora é cidade que merece futuro melhor. No seu passado houve época de pleno desenvolvimento com industrialização arrojada para época, liderado pelo empreendedorismo de um Bernardo Mascarenhas. Depois o desenvolvimento local passou por metamorfose, e no presente, a cidade transformou-se em um polo regional de prestação de serviços: educação, saúde, comércio, cultura, entretenimento, lazer etc.

Segundo informam os periódicos locais, a cidade tem pouca arrecadação de impostos municipais (ISS e IPTU). Os demais tributos complementam a receita orçamentária anual insatisfatória para as demandas municipais. A incapacidade de oferecimento de serviços públicos condizentes está materializada em alguns aspectos: na insuficiência do atendimento à saúde; na baixa oferta de vagas em creches públicas ou conveniadas, na questionável qualidade do ensino fundamental que favorece evasão escolar; na precariedade do serviço de limpeza urbana; na má conservação e ineficazes reparos das vias e demais logradouros públicos; no transporte coletivo ineficiente; na mobilidade urbana emperrada; na falta de um planejamento urbano adequado; e no déficit público impactado pela folha salarial dos servidores ativos e inativos.

Os prefeitos da cidade, até o atual, vivenciaram tais dificuldades; e aquilo que foi possível fazer, até hoje, dependeu de ajuda externa em parcerias com os governos estadual e federal. Algumas parcerias com a iniciativa privada foram importantes também. E, diante de situações de crise econômica no país, com a queda de arrecadação de impostos, impactos sobre as receitas orçamentárias forçaram o contingenciamento de gastos. Como consequência política os prefeitos, no exercício do mandato sofrem as críticas dos munícipes. E com este cenário desafiador relatado anteriormente que os futuros candidatos à prefeitura vão ao encontro da população pedir os votos em outubro.

Nos discursos dos candidatos eles não poderão apenas relembrar aos eleitores as já conhecidas mazelas do município, mas devem apresentar soluções para os problemas no próximo quadriênio. O candidato deve estar consciente de que o eleitor de 2020 estará muito atento às propostas que serão emanadas nos discursos. O eleitor atual quer escolher alguém que concretamente possa resolver os problemas da cidade no curto, médio e longo prazos. E saber onde obterá o somatório dos recursos necessários para atender toda a demanda municipal.

Aquele candidato a prefeito falastrão, mentiroso e evasivo será facilmente identificado e rejeitado pelo eleitor cansado de promessas vãs a cada eleição. Não há mais espaço para a demagogia. Alguns candidatos poderão correr risco de agressão verbal; e, ou, física. O discurso para o eleitor já convencido pertencente ou simpático ao partido do candidato poderá ser fácil, mas quando for para a população as proposições precisarão ser objetivas, e com capacidade de convencimento. Caso o eleitor não se convença da retidão do candidato não votará, talvez ele não vote em ninguém.

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