quarta-feira, 4 de novembro de 2020

 


A SEGUNDA ONDA?


1 - O prefeito Antônio Almas viu sua rejeição ampliada com medidas restritivas no enfrentamento à pandemia da COVID 19. Tem sido duramente criticado nas redes sociais (onde a falta de respeito é peculiar) por causa do impedimento parcial ou total do funcionamento do comércio e prestadores de serviços.

2 - O oportunismo eleitoreiro maximizou o rol de críticas, que já vinha sendo criticado por outras inoperâncias da administração, nem sempre por culpa do prefeito de plantão, mas pela limitação de recursos do orçamento municipal. Os somatórios de todas as formas de oposição fizeram-no desistir de tentar a reeleição.

3 - Entretanto, se o combate à pandemia causou desgastes, também trouxe reconhecimentos pela forma transparente na gestão de uma crise sanitária que se repete depois de cem anos. A formação em medicina ajudou-o a conduzir com a destreza possível o atendimento às vítimas no âmbito do SUS.

4 – Pelas notícias da Europa, o surto da Covid 19 retorna com ímpeto indesejável, levando países como França e Alemanha ao confinamento das pessoas, e o fechamento de lojas comerciais, para que se evitem maiores danos. Reino Unido, Portugal, Espanha e outros países sofrem os mesmos efeitos, e devem ampliar medidas de isolamento social.

5 - Por simetria, o Brasil pode sofrer os mesmos danos em segunda onda do vírus, e os novos prefeitos, logo depois de empossados, terão de estar preparados para a eventualidade. Parece que os atuais candidatos em Juiz de Fora não pensam ações objetivas de enfrentamento à doença.

6 - Será por que não querem expor antecipadamente o que farão, e logo sofrerem críticas? Ou repetirão o que foi feito pelo atual prefeito? Entre os candidatos mais lembrados nas pesquisas não estão profissionais da saúde. Um deles, eleito, como agiria diante da segunda onda da Covid no município?

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SOB SUSPEITA

Segundo balanço do Tribunal Regional Eleitoral, em Minas 219 candidatos a prefeito, a vice ou à vereança têm irregularidades a explicar. Os problemas mais frequentes dizem respeito ao descontrole ou aplicação criminosa de dinheiro público quando ocuparam cargos anteriormente. O partido que tem o maior número de envolvidos é o MDB, com 36 casos.


BIOMETRIA

Em Juiz de Fora, 70.200 eleitores madrugaram nas filas há meses, sob sol ou chuva, para cumprir a exigência da biometria. Não sabiam que estavam perdendo tempo. Veio a pandemia, forçou a retomada dos antigos títulos, que voltaram a ter a antiga validade; e é com eles que vão votar. Na cidade eles representam cerca de 17% do colégio eleitoral. Muitos que foram à biometria criticam a Justiça, que, contudo, não poderia adivinhar que um vírus mortal estava chegando para bagunçar tudo.


OS FANTASMAS


Há, entre os 853 municípios mineiros, nada menos de 118 que têm registrados mais eleitores que habitantes, o que leva a Justiça a procurar explicações para o fenômeno, que parece absurdo sob a ótica da aritmética. Como o caso se dá principalmente entre pequenos municípios, e a população se desloca para estudar ou trabalhar em centros maiores, sem alterar o domicílio eleitoral, pode estar aí a explicação. Pode.



DRONES

Juiz de Fora figura entre as cidades em que a Justiça Eleitoral teria à disposição os drones para ajudar na fiscalização do pleito do dia 15. Poucas cidades beneficiadas, porque essas peças voadoras custam bom dinheiro: 200 mil cada uma. O que se espera deles, principalmente, é detectar os crimes mais comuns, como boca de urna e transporte ilegal de eleitores.





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