Eleição 2024 em pauta ( XXV)
1-O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em postagem recente de sua conta no Twitter, disse:
"Nós devemos eleger mil prefeitos nas eleições de 2024, com os 99 deputados federais e os 129 deputados estaduais que temos. Agora, se juntarmos com a força de Bolsonaro, devemos eleger, em média, 1.500 prefeitos. Vamos bater o recorde. Nas próximas eleições ninguém tira a eleição da direita."
O presidente do PL foi ufanista. Eleger 1.500 prefeitos pode ser meta, mas sem certeza de concretização. Porque a direita tem vencido as eleições municipais no país afora,mas em diversos partidos, como registra a História. Pode ser que em 2024 se concentre no PL.
2 - O governador Romeu Zema estará em Juiz de Fora, dia 7 de julho, para presidir Encontro Mesorregional da Zona da Mata, promovido pelo Novo. É a primeira vez que o partido testa sua força na região. Também confirmada a presença do presidente estadual, Ronny Antunes. A reunião será no Trade Hotel.
O Novo, ainda sem cadeira na Câmara Municipal, tem uma preocupação imediata: ampliar o número de seus filiados na cidade.
3 - Na sucessão interna do diretório municipal do PT, a tendência DS (Democracia Socialista), que, além da prefeita Margarida, tem a deputada federal Ana Pimentel e a vereadora Laiz Perrut, deve indicar o novo ou a nova presidente do diretório, em agosto. É o que informa matéria do jornal eletrônico O Pharol.
4 – Do ”Jornal do Brasil” de terça-feira, sobre o Centrão:
“Engana-se quem acha que esse rolo compressor seja novidade recente no Congresso. Na verdade, o grupo compacto, se bem contados seus tempos de vida, soma 36 anos, porque nasceu e prosperava já nos gabinetes constituintes de 1987. O Centrão aprendeu como agregar e fazer prevalecer. Disso ainda hoje dá testemunho o deputado Artur Lira. Além de eficiente debelador de revoltas, ele vem da experiência de pecuarista nas Alagoas, e sabe como arrebanhar. De tal forma conduz o rebanho, que alcançou o direito de dirigir-se ao presidente da República e advertir: “O combustível está acabando”, metáfora para ir ao finalmente da questão: os deputados querem influir na indicação de nomes para 400 cargos ainda vagos na esfera do Executivo, como também ampliar emendas orçamentárias e, como reivindicação mais recente, exigem que estejam nas comitivas dos ministros, toda vez que houver visita aos canteiros de obras”.
5 - Nas eleições municipais de 2024 Bolsonaro será um grande puxador de votos, e maior se estiver inelegível. É a expectativa de alguns seguidores do ex-presidente. A narrativa política dele continuará antissistema. Estar inelegível contribuiria com isso, avaliam alguns bolsonaristas.
6 – O jornal “Tribuna de Minas” informa que Juiz de Fora sedia o evento “e-cidades”, terminando hoje, com objetivo de discutir soluções que busquem conectar inovação e gestão pública, para tornar os municípios capazes de projetar o futuro melhor para seus habitantes.
O foco da iniciativa: promoção de conversas sobre a melhoria e adequação do território aos novos contextos das cidades para empreender e inovar. O público-alvo: gestores públicos (prefeitos, vereadores, secretários, assessores e agentes de desenvolvimento), empresários e empreendedores.
Iniciativa foi do SEBRAE Minas. Importante, pois abre a possibilidade de os participantes reavaliarem suas práticas coletivamente, e contaminarem (no bom sentido) os agentes políticos de uma região tão subdesenvolvida.
No próximo ano haverá eleição municipal. Alguns prefeitos tentarão a reeleição, outros vão apoiar candidatos de suas preferências, e o próximo mandato pode ser uma oportunidade de avanço na melhoria dos serviços aos munícipes.
7 – Tão logo assumiu sua vaga na Câmara a deputada Ione Barbosa declarou, solenemente, que se elegera deputada, e nada a removeria dessa responsabilidade. Reafirmou-a em outras ocasiões. Depois, reconheceu que seu partido a via como potencial para disputar a prefeitura. Mais recentemente, evoluindo, passou a admitir que, tendo sido eleita, basicamente, com os votos da cidade, vai se sujeitar ao que os eleitores exigirem. Mais um passo, e anunciará sua candidatura. Com toda certeza.
Em 1936, muitas expressões políticas mineiras e de outros estados promoveram várias reuniões em Juiz de Fora - meio caminho entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte – nos dias em que andavam quentes as negociações para a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. Até porque, disputavam dois mineiros de grande prestígio e poder: Antônio Carlos e Pedro Aleixo. Eleição apertada: Pedro Aleixo, 152 votos; Antônio Carlos, com 131 votos, não gostou de Getúlio Vargas ter apoiado Aleixo, voltou para a cidade, e fundou aqui o PPD – Partido Progressista Democrático.
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