segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cem anos de Edson Motta

Não se pode fechar este 2010 sem registrar que assinala o centenário de nascimento de Edson Motta, que foi um dos maiores nomes das artes de todos os tempos em Juiz de Fora, destacadamente na pintura, no ensino e restauração e conservação de telas famosas. Foi aclamado patrono da restauração no Brasil.
Ele nasceu aqui em março de 1910. Bem cedo, manifestou interesse pelas artes plásticas. Aluno de César Turatti, transferiu-se para o Rio, e em 1939 ganhou o cobiçado prêmio de viagem à Europa. Estudou em Harvard e entrou para o Fogg Museum, conhecendi ali as melhores técnicas da época para restauração. Em 76 torna-se diretor do Museu Nacional de Belas Artes.
O Brasil ficou devendo a esse juiz-forano a criação, no Rio, do Núcleo Bernardelli, que tinha como objetivo apoiar jovens pobres que pretendiam estudar pintura. Foi iniciativa pioneira.
Ele retornou à cidade em 1942, ajudando a fundar a Escola Antônio Parreiras.

Lista sêxtupla

O ex-deputado Sílvio Abreu Júnior figura na lista sêxtupla de nomes para a vaga aberta no Tribunal de Justiça. Foi o mais votado, mas essa lista passa agora por um novo processo seletivo, o que vai transformá-la em tríplice.
Ainda não se sabe qual a preferência dos políticos que cercam o novo governo em relação a essa vaga.

Dúvida tucana

O PSDB corre o risco de reeditar o perigoso esquema de desconhecer indefinidamente a reorganização de seu comando nacional. O partido está sofrendo a tentação de adiar uma definição importante: sua liderança ficará com Aécio Neves, José Serra ou Fernando Henrique. Se o critério ideal é confiar essa tarefa a quem tem mandato,não há como recusar o senador mineiro.

Saúde disputada

A escolha do secretário de Saúde está entre os pontos mais complicados da formação do primeiro escalão do governo Anastasia. Os ventos sopravam bem mais fortes para a permanência de Antônio Jorge, mas não se pode desconsiderar o poderoso lobby dos hospitais em favor de Carlos Mosconi.


Patrimônio em risco

Ameaça ruir a velha casa do alcaide-mór, na Tapera, a mais antiga construção de Juiz de Fora, que remonta ao tempo em que principiou a colonização do Vale do Paraibuna. Será o mais rude golpe para a memória da cidade desde a primeira metade do século passado, quando foi ao chão a velha fazenda do juiz de fora.
O imóvel pertence à Santa Casa, que diz não ter como investir R$ 1,8 milhão na restauração. No máximo, gastará R$ 60 mil para contenção de emergência.

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