O problema se repete. Aproxima-se o Natal e os criminosos que cumprem pena e são tidos como de razoável comportamento ganham o direito de passar a festa cristã em companhia da família, graças ao indulto presidencial e aos critérios do juiz. Horas antes de serem soltos ouvem severa preleção sobre o compromisso de retorno à cela.
Muitos não voltarão, como não voltaram nos anos anteriores, o que devia ser motivo de adoção de critérios mais rigorosos na concessão de tal liberalidade. Em Juiz de Fora, há cerca de quatro anos, elaborou-se um estudo que serve para todo o Brasil, como acaba de informar o deputado Paulo Pimenta, da CPI da Violência Urbana: 70% dos criminosos que saem no Natal ou em qualquer outra época do ano reincidem. E geralmente cometendo crimes ainda mais graves.
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