Vale como curiosidade ou estímulo ao exercício mental dos supersticiosos. Este julho que está começando é diferente de tudo que até hoje conhecemos na história dos calendários. Ele terá cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos, o que só acontece uma vez em cada 853 anos.
Os políticos não se interessam por isso, porque nenhum deles viverá para testar a interessante conjunção dos dias da semana.
Grande fartura
Como tem sido dito, e ninguém mais ignora, cresce o interesse dos partidos na escolha de nomes para disputar a vereança. Nenhum deles acha que é muito cedo para tratar do assunto. Outro dado aferido é a tendência de formar chapas próprias. Persistindo essa intenção, formadas chapas completas, quando chegar outubro de 2012 o eleitor terá diante de si cerca de 600 candidatos a vereador.
Qual o recado?
Quanto aos candidatos a prefeito, daqui a pouco a cidade começa a se interessar pelo discurso que eles vão trazer ao eleitorado. O que eles têm a dizer? Quais serão suas promessas?
O que dirão sobre a administração do prefeito Custódio Mattos?, até agora o único a anunciar que estará na disputa. É certo que todos vão querer tosá-lo.
Caça ao voto
Por falar eleição, quem anda se articulando, como candidato a uma vaga na Academia de Letras, é o jornalista e escritor Aristóteles Dummond, membro de
uma família de escritores ilustres. Está desembarcando em Juiz de Fora. Aqui, atualmente, o voto que pode conquistar é do acadêmico Almir de Oliveira. Há alguns anos, a cidade tinha mais dois acadêmicos: Wilson de Lima Bastos, falecido, e Eduardo Almeida Reis, que se transferiu para Belo Horizonte.
Confusão nas drogas
Ontem, foi realizado, no auditório do Banco do Brasil, o Seminário Políticas Integradas sobre Drogas, com quatro horas de debates. Quando se derem ao trabalho de avaliar os resultados, os promotores, vinculados ao Fórum Permanente de Defesa dos Direitos Humanos, certamente chegarão a uma conclusão preocupante: na cidade, as políticas de combate às drogas não estão integradas, atuam totalmente desarticuladas e vão se atropelando num problema que se agrava.
Um bom assunto
Os vereadores têm revelado grande disposição para promover audiências públicas, e uma das mais recentes preocupou-se com os campos para a prática das peladas nos bairros... Tão animados, talvez pudessem dedicar uma dessas audiências a discutir as soluções físicas para o tráfego urbano, sem preocupação de ordem política. Não só discursos, críticas ou elogios, mas ideias extraídas das experiências do dia a dia. E mais: debater o que fazer com o que já temos, sem sonhar com soluções impossíveis.
(( publicado também na edição desta sexta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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