terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Números reais
Há indícios de que a equipe de transição se considera satisfeita com os relatos recebidos durante o mês em que trabalhou, de forma que a nova administração poderá começar, em janeiro, com os números e dados suficientes para dar início ao trabalho.
As comissões de transição foram criadas no governo Fernando Henrique, e não houve quem as contestasse, porque realmente são úteis, evitando que os novos administradores comecem a trabalhar na escuridão das realidades.
O sucessor
Apostam muitos políticos que estará entre os primeiros assunto de 2013 a sucessão do governador Anastasia, não apenas pelo fato de se focar na liderança do poder em Minas, mas por se tratar da primeira peça do xadrez que o estado vai jogar para a eleição do novo presidente no ano seguinte. E quase todos admitem que esse é o tempo certo para se tratar do esquema. Quem tem levado ao pé da letra a questão sucessória é o vice Alberto Pinto Coelho, que é candidato e está em campanha.
Secretários
É provável que o prefeito Bruno Siqueira ainda não tenha definidos todos os nomes de seu secretariado, mas nas rodas políticas todos já têm cadeira cativa... Os boatos e as especulações gozam de uma vantagem sobre o real: podem elaborar as listas mais esdrúxulas, pois não têm compromisso com a verdade.
Feriados
As razões são cada vez mais visíveis para justificar a publicação dos feriados municipais em Minas, de forma que as pessoas não percam viagens em negócios, por não saberem que naquele dia a cidade onde precisam estar tem feriado cívico ou religioso.
Hoje, por exemplo, vai perder tempo e dinheiro quem for a negócios a Perdigão, Belo Horizonte, Bom Repouso, Braúnas, Barroso, Faria Lemos, Ilicínea, Vazante e Taiobeiras.
Retorno
No PMN, que desde o primeiro turno apoiou a candidatura de Bruno Siqueira, há um clima de que estará no governo, e um dos primeiros a participar seria o ex-prefeito José Eduardo, tido como possível nome para o Departamento de Limpeza Urbana.
Convalescendo de uma cirurgia, por causa de fratura na perna, ele tem feito fisioterapia.
O x da questão
Em meio a um clima de muita expectativa sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal – cassar ou não o mandato dos três deputados condenados por corrupção e formação de quadrilha - o que ficou de melhor foi o voto do ministro Gilmar Mendes, ao indagar: “Como um deputado preso poderia exercer o mandato; preso em regime fechado, semiaberto ou até aberto?”
Decisão é hoje
A expectativa é maior nesta quarta-feira. À tarde, o voto do ministro Celso de Mello vai decidir se o Supremo Tribunal Federal deve determinar a perda do mandato de três deputados federais condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP). Mas é quase certo que ele vote pela cassação. Um detalhe a se observar: ocorrendo a aprovação, a cassação só vai ocorrer após o trânsito em julgado do processo, quando não há mais possibilidades de recursos.
Até agora, quatro ministros - Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello - entenderam que a decisão é definitiva e não precisará passar por deliberação da Câmara dos Deputados.
Sem chance
Ainda para esta semana estava prevista no Congresso a retomada das discussões em torno da reforma política, mas a aproximação das festas de fim de ano foi suficiente para decretar mais um adiamento, já agora sem se saber para quando.
As últimas eleições deixaram um recado para a reforma. É preciso correr para uma melhor definição dos critérios de apoio às campanhas eleitorais, porque neste ano, com o auge do mensalão e o “valerioduto”, secaram muitas das tradicionais fontes de financiamento.
(( publicado também na edição desta quarta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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