quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Assembleia reelege Dinis

O presidente da Assembleia de Minas, deputado Dinis Pinheiro, o primeiro vice-presidente, deputado José Henrique, o primeiro secretário, deputado Dilzon Melo, foram reeleitos ontem para o biênio 2013-2014. Também continuará compondo a Mesa, na condição de terceiro secretário, o deputado Alencar da Silveira Jr, até ontem segundo secretário. Todos integraram chapa única. Os eleitos para ocupar os demais cargos são Hely Tarquínio, segundo e Adelmo Carneiro Leão terceiro vice-presidentes. Neider Moreira será segundo secretário. Dinis Pinheiro foi reeleito com 72 votos dos 76 eleitores. Já o terceiro secretário, Silveira Jr, recebeu 71 votos. A posse acontece em fevereiro, na reabertura dos trabalhos legislativos.
Os grandes temas
O presidente reeleito da Assembleia afirmou que vai atuar no biênio junto aos grandes temas identificados na sociedade, assim como foi em sua primeira gestão. “Os desafios são incontáveis e a Assembleia, sempre com responsabilidade, vai se posicionar sobre eles, em sintonia com a sociedade”, afirmou o deputado. Ele destacou, como exemplos do atual biênio, nessa direção, o movimento pela renegociação da dívida dos estados com a União, a guerra contra o crack e a campanha em prol de mais recursos federais para a saúde, iniciativas da ALMG que têm sido levadas a outros estados, segundo informou a assessoria de imprensa. Em entrevista aos jornais, Dinis Pinheiro avaliou que essas contribuições mostram que a AL está na rota certa. “A questão da saúde, por exemplo, é algo que machuca a todos nós. O Brasil investe hoje, na saúde, menos do que países africanos, o que é inaceitável”, frisou o presidente, para quem o Parlamento se fortalece ao se aproximar das pessoas. “A Assembleia tem que ter humildade de ouvir, e buscar essa relação consensual e pacífica com a sociedade”, finalizou.
Gurgel ataca
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, está se preparando para pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-presidente Lula e familiares. Gurgel quer saber como e onde Lula aplica os recursos que recebe nas palestras que vem dando no Brasil e no Exterior. O Instituto que leva seu nome também pode ser alvo do procurador, para saber quem são as pessoas físicas e jurídicas que têm financiado suas atividades políticas.
Falta explicar
Há um ano, dezembro de 2011, a Câmara Municipal recebeu proposta de extinção do 14º e do 15º subsídios pagos aos vereadores, na esperança de que, afinal, colocasse um ponto final nesse escândalo. Pois, passado tanto tempo, com a matéria “amarrada” em expedientes procrastinadores, ainda há vereador que, sem nenhum remorso, pede vistas ao processo. Como se, em apenas 24 horas, se interessasse por um assunto que não mexeu com os brios durante um ano inteiro.
Queda de braço
A decisão da presidente Dilma de impor redução nas tarifas de energia elétrica (prometida em 20%, mas já caindo para 16%) tem um dado que o governo não quer considerar, mas é de séria gravidade. É que as empresas mais afetadas, que estão em Minas, São Paulo e Paraná, não se sentirão estimuladas a gerar energia, pois os investimentos não compensam. Trabalharão apenas com a distribuição. É uma queda de braço que pode acabar resultando em sérias consequências, inclusive apagões no futuro.
Energia sem diálogo
“A sociedade brasileira assiste ao importante debate sobre os riscos para o País decorrentes da forma autoritária com que o governo do PT vem impondo mudanças que afetam fortemente o setor energético brasileiro. É verdadeiramente justa e necessária a redução do custo da energia pago pelo consumidor e pelo nosso setor produtivo, mas a presidência da República, em vez de estimular o debate, convocar o Congresso a participar dessa discussão e ouvir as ponderações dos especialistas, age de forma autoritária e confunde discordância com desafio”, palavras do deputado Marcus Pestana.
Indicadores
O interesse com que se espera a indicação dos nomes que vão compor o novo secretariado municipal não se explica apenas pelas pessoas que serão chamadas. Esse interesse também se justifica no fato de que, dependendo da capacidade dos convocados, o prefeito Bruno estará revelando o grau de atenção e empenho que pretende destinar aos problemas maiores da cidade. Os nomes serão indicadores dessa atenção. Velha cilada Quando está em formação um secretariado, seja do governador ou do prefeito, repetem-se as ciladas armadas para prejudicar os candidatos aos cargos mais importantes. Os adversários, e entre eles, principalmente os que disputam as mesmas posições, antecipam os nomes como favoritos ou já definidos, exatamente para “queimá-los”. E sobre eles se lançam com tamanha ferocidade, embora travestidos de aparente simpatia, que o governador ou prefeito se vê obrigado a desistir da escolha. O candidato a uma secretaria deve se precaver, seguindo a velha advertência de Dom Corlione: aquele que mais exalta é o que menos deseja.
(( publicado também na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS ))

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