terça-feira, 26 de novembro de 2013
Pela renúncia
Cresce, em Brasília, entre parlamentares não comprometidos com o governo ou que não querem se comprometer com os desgastes dos mensaleiros, um movimento para que os colegas presos por decisão do Supremo renunciem logo ao mandato. Seria a forma de aplicar a moralidade com o consentimento dos imorais.
Sem renúncia, ao Congresso não restará outro caminho se não a cassação, até porque não seria possível a um mensaleiro apenado votar matérias em tramitação, mesmo que no Brasil tudo seja possível em matéria de concessão política. Veja-se o caso do doutor José Dirceu cumprindo pena em gerência de hotel...
Ajuste
A quase certeza de que PSDB e PPS vão avançar juntos no ano eleitoral pode contribuir, na política municipal, para consolidar e aprofundar a aliança entre o deputado federal Marcus Pestana e o secretário estadual de Saúde, Antônio Jorge. Já vinham trabalhando juntos, mas o acerto das duas legendas em âmbito nacional contribui para ajustar os discursos.
Em defesa
O ex-prefeito Tarcísio Delgado, que foi deputado contemporâneo de José Dirceu e José Genoíno, registrou em seu blog:
“Embora tenha a convicção de que ambos foram condenados sem prova, e de que foram submetidos a um julgamento de exceção, com forte conotação político/partidária, e por profunda influência da mídia reacionária, sou consciente de que Genoíno jamais cometeu os crimes pelos quais foi condenado.”
Recordista
A presidente Dilma caminha para superar, com larga vantagem, a volúpia privativista que tanto condenou no governo do antecessor Fernando Henrique. Pre-sal, rodovias, portos e aeroportos estão sendo transferidos para a iniciativa privada, no mesmo clima de açodamento de que também se acusava FHC.
Já no final do século 19 o jornalista e ensaísta Alphonse Karr dizia que a política, quanto mais ela muda, mais é a mesma coisa.
Como sempre
O cenário se repete em fim de ano. A maioria dos prefeitos anuncia a carência de recursos para o pagamento do 13º aos servidores e operários. Desta vez, prometem ser mais impositivos em seu apelo para que os governos estadual e federal os socorra. É o que querem fazer no dia 13, numa concentração política em Belo Horizonte.
Abril na forca
Numa conspiração do calendário, o abril de 2014 tem tudo para ser um mês de reduzida produtividade, como um dos maiores feriadões dos últimos tempos. Pois bem: a Paixão será numa sexta-feira, seguindo-se um sábado inútil, depois o domingo, dia 20, a segunda-feira, 21, de Tiradentes. Para muitas cidades, o 22 é guardado por causa do Descobrimento do Brasil. E 23 de abril, São Jorge, para descansar, porque ninguém é de ferro...
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