SOBRE A SUCESSÃO MUNICIPAL
Juiz de Fora poderá ter
vários candidatos a prefeito, considerada a movimentação de parlamentares com
domicílio eleitoral aqui. São pré-candidatos Margarida Salomão (PT) e Júlio
Delgado (PSB), ambos federais; Noraldino Júnior (PSC) e Antônio Jorge (PPS), estaduais.
Já o prefeito Bruno
Siqueira (PMDB) provavelmente disputará a reeleição. Será fator atraente para
sua disposição se os concorrentes forem numerosos na disputa, pois certamente
se beneficiará desse fator. Bruno, no exercício do mandato leva certa vantagem
sobre seus prováveis adversários na disputa, pois já inicia o pleito com
aproximadamente trinta por cento do potencial de voto. É o que diz a
experiência.
Mas, como estamos
apenas especulando, e o período agora é só para isto mesmo, só resta aguardar
passar o mês de outubro, seguindo o calendário costumeiro, e verificar se houve
mudanças partidárias. Em junho de 2016 ocorrerão as convenções dos partidos, e
assim será dado inicio à campanha eleitoral. Haverá então o período de
gestação. Até lá algumas candidaturas podem ser ‘abortadas’, por ‘ordens
superiores’. Ou a renúncia de pré-candidaturas por decisão própria.
Vejamos, então, o caso
dos parlamentares federais. A deputada Margarida tem sinalizado que não será
candidata, e parece desejar uma aliança do PT com o PMDB, reproduzindo o que
ocorre nos níveis federais e estaduais. O deputado Júlio Delgado não seria
candidato, pois o PSB poderá apoiar outra candidatura. Este partido está sobre
o comando estadual do prefeito de BH, Márcio Lacerda, adversário político de
Delgado. Aliás, o deputado tem manifestado o desejo de trocar de partido, por
sentir-se desconfortável na legenda, desde a assunção do prefeito Lacerda.
Especula-se também sobre eventual mudança de seu domicílio eleitoral para a
capital. Mas ainda não se sabe se ele teria algum projeto para as eleições
municipais de BH.
Noraldino e Antônio Jorge (PPS) estão em
campanha, embora não assumam totalmente tal intenção para evitar os desgastes
políticos devido a uma exposição antecipada de seus projetos. Além disso, os
partidos deles podem optar por não terem candidaturas na cidade, devido a
‘entendimentos superiores’ das legendas, na ‘costura’ de interesses
macropolíticos.
Ainda é possível
emergirem novas candidaturas para a prefeitura, pois há projetos envolvendo os
nomes do ex-reitor Henrique Duque e do ex-deputado Sebastião Helvécio, ambos
ainda sem partido. Duque se movimenta nos bastidores, e poderá se filiar ao
PSD. Helvécio é o presidente do Tribunal de Contas do Estado até o final do
próximo ano, e terá que renunciar ao cargo para disputar o pleito. Em termos de
partido Helvécio poderá volta ao seu partido, o PDT.
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