terça-feira, 30 de agosto de 2016







Notas do dia


1) As primeiras avaliações em torno das tendências eleitorais em Juiz de Fora revelam que a disputa pela prefeitura caminha para a decisão nom segundo turno, que acontece no último domingo de outubro. Nessa segunda rodada, é da tradição, podem influir dois fatores: a migração dos votos do primeiro turno dados aos menos votados, que vão em benefício do candidato que lhes parecer mais semelhante ao não eleito, como também passa a influir decisivamente o peso da rejeição.

2) Quando se trata de eleger o prefeito, estão fazendo falta os debates na televisão e nos auditórios de entidades e associações de classe. Esses debates vêm sendo substituídos por entrevistas isoladas, muitas vezes insuficientes, porque o candidato diz o que quer, sem que tenha ao lado alguém para contestá-lo.  

3) Ainda para cumprir a tradição, quase todos os partidos tiveram de se desdobrar em grande esforço para cumprir dispositivo que garante às mulheres 30% das vagas em chapas de eleição proporcional. Predomina a resistência delas em atuar no processo eleitoral, não obstante representarem mais de 50% do eleitorado.

4) É incalculável o prejuízo do País com a demora do Senado em definir a sorte da presidência da República, depois do afastamento de dona Dilma. São nove meses de um presidente provisório e sua antecessora exilada em palácio secundário. Por causa da prolongada discussão, temos o presidente Michel Temer constitucionalmente assumido, mas sem dispor de toda a linha da legitimidade, vizinho de Dilma, que nada mais pode fazer. O julgamento no Senado é uma arenga sem fim e sem propósito, já que nada mais precisa ser esclarecido aos juízes, sejam eles contra ou a favor.







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