domingo, 5 de fevereiro de 2017






Recordista


Nas duas primeiras semanas na presidência dos Estados Unidos, Donald Trump já produziu mais problemas para a chancelaria que qualquer de seus antecessores em tempo de paz. Começou brigando com o México, passou pela Austrália e Irã, além de mandar recado para a Coreia do Norte, que ele promete eliminar do mapa se houver necessidade de represália. Trump Já tem problemas com a oposição inglesa, e é visto com reservas pelos alemães e franceses. Pelo visto, considerada tão agitada estreia, o pessoal do Departamento de Estado vai passar todo o tempo jogando águas frias e panos quentes nas iniciativas presidenciais.


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O presidente MIchel Temer, quando assumiu, carregava a esperança de uma drástica redução no número de ministérios, muitos deles sedes de históricas ociosidades. Mas agora, reconsidera aquele objetivo inicial e cria ministérios cujas funções podiam perfeitamente se abrigar em secretarias especiais. Percebe-se que Temer continua, pela via da criação de cargos, acomodando as insaciáveis postulações políticas dos aliados.


Tucanagem


O PSDB não está brincando em serviço. Vai tomando posições importantes no governo federal, e, parece, já provocando preocupações no PMDB, partido do presidente Temer. Mas é um fenômeno que não tem sido visto apenas em Brasília. Igual avanço se percebe em vários estados e municípios administrados por peemedebistas.


Os culpados


Quando o Ministério da Justiça (agora também da Segurança Pública) relaciona, sob perplexidade geral, as coisas que são recolhidas nas celas do sistema penitenciário, também indica, com clareza cristalina, que os grandes culpados são os agentes penitenciários e carcereiros, que fazem vistas grossas para a tolerância criminosa. E para tanto são subornados.  Não fosse isso, não fosse o concluiu desses maus funcionários, como se explicaria a presença nas celas de fogões, geladeiras e televisores? Se é possível entrar tudo isso, quando mais armas e drogas. 



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