segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017





Perpetuidade


Em cada eleição para a presidência do Senado consolida-se o corporativismo das bancadas nortista e nordestina. Agem e articulam de tal maneira, que é sempre um de seus integrantes a tomar a cadeira do alto comando, o que significa também comandar o Congresso Nacional. A bola da vez está com o cearense Eunício Oliveira, sucessor de outro nordestino, Renan Calheiros, que deixou a função presidencial carregando nas costas 12 acusações de corrupção e tráfico de influência, deméritos não raros entre eles. Desde 1964, com breves exceções, como o paulista Moura Andrade, o Senado registra essa alternância regioanalista, sem que contra ela reajam as bancadas de outros estados, compensados com cadeiras menos importantes na Mesa.

Os estados daquelas regiões são menores, de reduzida expressão social e econômica, mas quando de trata de salvar a pele de seus representados aglutinam-se com singular eficiência e ganham.


2- O melhor do horário de verão, que terminou ao primeiro minuto de domingo, é quando acaba. Os desencontros de atividades entre as regiões que o adotam e as que dele não tomam conhecimento estão entre os prejuízos contabilizados. Fora o descontrole do relógio biológico, do qual são vítimas milhares de pessoas. O governo jamais conseguiu explicar resultados reais na  economia no consumo energético.



3 - O prefeito de São Paulo, João Dória Filho, explica como conseguiu que os hospitais da rede privada atendessem, em um mês, a 160 mil pacientes que esperavam na fila para exames médicos. Simples: contratou, com valores definidos pelo SUS, o atendimento nas horas ociosas da rede, o que foi bom para os hospitais e bom para os pacientes, alguns esperando quatro, cinco, seis meses. Diz ele que ainda neste semestre acaba com o resto da fila, onde ainda estão 200 mil. 




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