Lembranças
A TV Senado acaba de brindar seus telespectadores com
a gravação de um irretocável concerto de música religiosa
medieval, executado por orquestra regida pelo juiz-forano Luiz Otávio
Santos. Orquestra do Centro Cultural Pró-Música, que não existe mais, parte do
Festival de Música Colonial, que deixou de ser realizado, tendo como cenário o
Museu Mariano Procópio, que está fechado.
Como está
A crise política que nos sufoca, gerando
instabilidade, não vai desaguar nos planos da recuperação econômica. O motivo
tranquliza as lideranças do empresariado. Elas já ficaram sabendo que, saindo
ou ficando Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meireles, continuará onde
está e fazendo o que deseja fazer.
Sem risco
Parece esgotada a possibilidade de a Lava Jato
esbarrar em políticos de Juiz de Fora, pois, se alguns cometeram escorregões
foram pecados pequenos, sem espaço numa seara de graves corrupções.
Verbinhas para campanhas eleitorais, nada capaz de arranhar qualquer grande
empreiteira. Muito menos a Odebrecht, que, é sabido, só se interessaria
por um projeto na cidade: a retirado dos trilhos da Rede Ferroviária da zona
urbana. A única obra que ela
realizou aqui foi o viaduto Augusto Franco.
Salvar o Jardim
Moradores das rua
Halfeld, Santo Antônio e Marechal Deodoro estão retomando a campanha de
defesa e preservação do Parque Halfeld, que, na verdade, não é parque; é jardim.
As funções do espaço estão comprometidas, pois ele se tornou referência diária
de assaltos, consumo de drogas e brigas entre gangues. À noite o cenário piora,
pois o jardim se transforma em motel ao ar livre.
Uma solução, várias
vezes lembrada quando os problemas avolumam, é o fechamento com gradil depois
de 22h. No passado isso foi adotado, com êxito.
Triagem
Não seria medida
nova, adotada que foi, com êxito, em Uberaba: uma rigorosa pesquisa sobre
a origem e as reais necessidades dos moradores de rua. Presume-se que aqui,
como naquela outra comunidade mineira, metade da mendicância está relacionada
com a vadiagem.
Qualquer que seja o
resultado, é preciso forçar a ocupação dos abrigos, que existem e são bem
equipados, não tolerar a transformação das ruas em lixeiras e impedir a
ocupação dos passeios com colchões, vaso sanitários e varais onde se
estendem roupas.
A tolerância chegou a
tal ponto, que um ancião que tem casa no Poço Rico, resolveu instalar-se com
seus cachorros junto à entrada do velho Cinema Palace, ali vive, pratica suas
necessidades e acha muito divertido que seus animais de estimação avancem sobre
os pedestres.
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