Financiadores
Entrevistado pela TV Câmara, o deputado tucano Marcus Pestana previu dificuldades para as campanhas eleitorais do próximo ano, a julgar
pelas experiências anteriores, quando 95% dos gastos dos candidatos
contavam com a cobertura de empresas, entre elas e principalmente as
empreiteiras. Mas não condena a nova realidade a ser enfrentada, porque é
preciso mudar e experimentar, ainda que com exceções, como as listas
fechadas de candidatos a deputado, que, segundo ele, são uma proposta sem
chance de aprovação na Câmara.
Pestana fala sobre outros instrumentos de aperfeiçoamento do
sistema eleitoral, como o exame do excesso de partidos, que hoje são 28
representados no Congresso.
”Centrão”
O noticiário político informa que deputados do PMDB, PSDB e de, ao menos, oito partidos do ‘Centrão’ fazem acordo para incluir na eventual reforma política o distritão. Proposta defendida por esses parlamentares como forma de garantir a reeleição e manter o foro privilegiado diante da conjuntura de descrédito com a classe política, devido aos escândalos de corrupção como os demonstrados pela Operação Lava Jato.
É um sistema obsoleto, que reforça o individualismo na política e
diminui os partidos. O distritão é um sistema com muitos problemas, e não é
usado em nenhuma democracia tradicional; um sistema que está ultrapassado. É
mudança que vem piorar a política brasileira. Reforça o personalismo
eleitoral, pois estimula o lançamento de celebridades populistas. Anula a
representação de minorias.
Outro aspecto nefasto desse sistema: facilita o lançamento de
poucos candidatos, o que prejudica a renovação da classe política. Pelo sistema
distritão serão eleitos para o Legislativo Federal apenas os mais bem votados
em cada Estado.
Experiência
Um amigo com quem palestrou sugeriu que Helvécio conte, em livro,
as experiências que viveu como presidente do TC. Sua gestão os especialistas
consideraram modelar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário