Missão temática
Sem discordância de que o País vive o seu período político mais
duvidoso , no olho de um ciclone, em que se perdem tanto Executivo como
Judiciário, para não falar de novo no Legislativo, parece haver um ponto em que
os mais responsáveis estão acordes: tirar Temer da cadeira em que se acha
assentado é mais temerário que qualquer outra solução. Pois, nesta altura dos
acontecimentos, substituir o presidente é optar por uma via traumática. O que
não significa pretender isentá-lo do dever de explicar-se sobre as acusações
que lhe pesam, e que são graves. Preferível, para que as coisas não
piorem, é navegar da melhor maneira possível, contornando as tempestades.
A bem dizer, a missão do presidente nessa conturbada navegação é
reeditar para si o enfrentamento do desafio de seu antecessor Prudente de
Morais, primeiro presidente civil e primeiro a se eleger pelo voto
universal. Pacificar o País, para conter os excessos saudosistas, tanto dos golpistas
florianistas, como dos populistas que erigiram Lula como o mais santo dos
santos.
Monarquistas
Com uma mensagem que se afirma preocupada com o resgate da Nação,
o Círculo Monárquico de Juiz de Fora promove, neste sábado, um ciclo de
palestras aberto ao público. Começa às 9 horas, no salão nobre do Museu do
Credireal.
Às 9 horas o professor Rogério Tjader fala sobre ”O Brasil no
século 19, antecedentes e desenvolvimento”. Logo depois, às 10h30min, o
professor Gastão Reis abordará o tema “Tese, antítese e síntese na
moldura institucional brasileira”. Ao meio-dia, encerrando o ciclo, o
conferencista Luiz Pontes discorrerá sobre “O Império Verde Amarelo:
Breve história da grandeza e decadência da bandeira brasileira.”
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