terça-feira, 4 de setembro de 2018

Barbas de Molho


   Seria de todo conveniente que os responsáveis pelo Museu Mariano Procópio adotassem precauções, de forma que a casa de Alfredo Ferreira Lage não tenha o mesmo destino do Museu Nacional, no Rio, que acaba de ser totalmente destruído pelas chamas. Nosso Museu, que há muito coleciona deficiências, está à procura de verbas e de apoio da iniciativa privada.
   Mas ele não é exceção. Em todo o Brasil, as  artes, a cultura e a história vivem esse  problema.
   Tomo, por oportuna, a palavra de advertência do ”Jornal do Brasil”, em sua edição de hoje:
   “ Quando se destrói uma obra pública, é costume das autoridades ligadas ao setor prometer imediata reconstrução. Mas no cenário que ficou do Museu Nacional, não terão como dizer o mesmo, porque no patrimônio da memória, o que o fogo extinguiu ficou extinto para sempre. Não há recuperação possível. Elas não têm como devolver a vida ao que morreu em definitivo. Aos cariocas, fica o direito ao réquiem para a maior entre as maiores de suas relíquias de um passado glorioso.
  Em mais esse monumental caso de desleixo e insensibilidade, é inevitável responsabilizar,  além do que couber ao município do Rio de Janeiro, os governos estadual ( porque era uma preciosidade para os fluminenses), e federal (porque o acervo destruído era razão de orgulho para todos os brasileiros).  O que autoriza, deduzindo-se, formular oportuna advertência em defesa do que nos resta do que foi guardado do passado. Cuidem-se Minas, Goiás, Bahia e todos os estados que vieram escrevendo lembranças e memórias de seus dias de província”!.


Descompromisso

     Quem se der ao trabalho de acompanhar, pela internet, os discursos e as posições dos candidatos será presa de perplexidade. Traem-se os partidos, os trânsfugas deixam no caminhos o companheiros que haviam adotado no começo da campanha, e os discursos não tem cor nem sentimento. O viés ideológico já foi para as calendas. Lealdade também.

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