domingo, 2 de setembro de 2018

Votos pulverizados


   A queixa é das mais antigas da pauta política de Juiz de Fora. O grande número de candidatos a deputado estadual, fartura sempre abençoada  pelos partidos, leva à pulverização dos votos; e, em consequência, a eleição de poucos. Com um colégio eleitoral que podia eleger cinco ou seis, a bancada municipal fica na metade disso. Às vezes, apenas dois, para não se falar dos postulantes de outras regiões, que sempre tiveram aqui um generoso pesqueiro.
   Desta vez, a cidade tem 11 candidatos à Assembleia. Tudo para repetir o fenômeno negativo.


 Patrimônio 

    Na segunda-feira à tarde reúne-se o Conselho Municipal  de Preservação do Patrimônio Cultural, que mensalmente decide sobre propostas de tombamento de imóveis dignos de serem conservados. Um dos projetos em pauta trata do em-torno da igreja de São Mateus e a restauração de seu antigo cinema, hoje desativado.


Propaganda

  As primeiras horas de propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na televisão, mostraram-se mornas, quase insípidas, sem maiores atrativos capazes de animar o eleitor. 
    O fantasma para os candidatos continua sendo a ameaça de uma acentuada abstenção e muitos votos nulos.


Hora sombria  

  “Em fim de mandato, costuma-se dizer, o governante tem de saber fechar as malas e abrir o espírito para enfrentar momentos diferentes daqueles que o cercavam,  quando assumiu o leme. O que antes era festa, agora são gabinetes e corredores melancólicos. Tomam outro rumos  o prestígio e as reverências, como também vai expirando o poder de decidir. Magalhães Pinto, que governava Minas Gerais nos anos 60, queixava-se até da demora do cafezinho, pois garçons e contínuos adormeciam pelos cantos.” ( do “Jornal do Brasil”, editorial do dia 30 de agosto).

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