A queixa é das mais antigas da pauta política de Juiz de Fora. O grande número de candidatos a deputado estadual, fartura sempre abençoada pelos partidos, leva à pulverização dos votos; e, em consequência, a eleição de poucos. Com um colégio eleitoral que podia eleger cinco ou seis, a bancada municipal fica na metade disso. Às vezes, apenas dois, para não se falar dos postulantes de outras regiões, que sempre tiveram aqui um generoso pesqueiro.
Desta vez, a cidade tem 11 candidatos à Assembleia. Tudo para repetir o fenômeno negativo.
Patrimônio
Na segunda-feira à tarde reúne-se o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural, que mensalmente decide sobre propostas de tombamento de imóveis dignos de serem conservados. Um dos projetos em pauta trata do em-torno da igreja de São Mateus e a restauração de seu antigo cinema, hoje desativado.
Propaganda
As primeiras horas de propaganda eleitoral gratuita, no rádio e na televisão, mostraram-se mornas, quase insípidas, sem maiores atrativos capazes de animar o eleitor.
O fantasma para os candidatos continua sendo a ameaça de uma acentuada abstenção e muitos votos nulos.
Hora sombria
“Em fim de mandato, costuma-se dizer, o governante tem de saber fechar as malas e abrir o espírito para enfrentar momentos diferentes daqueles que o cercavam, quando assumiu o leme. O que antes era festa, agora são gabinetes e corredores melancólicos. Tomam outro rumos o prestígio e as reverências, como também vai expirando o poder de decidir. Magalhães Pinto, que governava Minas Gerais nos anos 60, queixava-se até da demora do cafezinho, pois garçons e contínuos adormeciam pelos cantos.” ( do “Jornal do Brasil”, editorial do dia 30 de agosto).
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