sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O futuro de JF

A menos que fatos novos interrompam o curso das previsões, o futuro político da cidade está se delineando: o PSL vai logo pretender se organizar à sombra do presidente Bolsonaro; o Partido dos Trabalhadores, depois de sacudir a poeira de uma campanha em que foi acusado de, com seus tropeços, construir o caminho da direita rumo às urnas, também tentará reorganizar suas bases, já então contando com os naturais desgastes do novo governo. São duas forças político-partidárias que logo se delinearão. 
Uma terceira via certamente surgirá, esta sob a liderança do prefeito Antônio Almas, que terá de cuidar, com rapidez, da montagem de uma nova força, que, ao que tudo indica, insistirá na aliança PSDB-MDB. Neste momento, nada sinaliza que possam caminhar isolados. 
Esses projetos são o caminho natural para a disputa da prefeitura dentro de dois anos. Para os tucanos, certamente a coisa seria mais fácil se Anastasia voltasse ao governo de Minas.


Clima de expectativa

Do editorial desta sexta-feira do “Jornal do Brasil” extraio o trecho abaixo, que tem tudo a ver com o momento:

Nesta sexta-feira, com todas as cartas jogadas, aos contendores parece nada mais caber, se não esperar improváveis fatos novos e sensacionais, para ajudar ou prejudicar. É a expectativa contra o cronômetro imperturbável”. 

Afora o aguardo do pouco provável, ideal seria que neste fim de semana os ânimos se recolhessem, os discursos fossem mais tolerantes; se possível corteses. Que se ponha fim às fake news, com os estragos que já causaram. Tudo para emoldurar a alta responsabilidade dos eleitores, pois soou a hora em que devem se dedicar à avaliação desapaixonada dos currículos e dos programas dos dois candidatos; os dois que, tendo rompido o teste do primeiro turno, estão agora expostos à sentença final a ser prolatada pelo eleitor, o único juiz da hora”.

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