quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Voto Nulo



Ao participar de um debate promovido pela CBN, o juiz Mauro Pitelli chamou a atenção dos eleitores que ainda alimentam desejo de anular o voto: a anulação, qualquer que seja o volume dos votos válidos, não leva ao risco de a eleição ser anulada. O voto nulo, quando muito, só ajuda a eleger o menos votado.

Os Bispos

Adélio Bispo ganhou triste notoriedade ao agredir, com facada, o candidato a presidente Jair Bolsonaro, que nem por isso deixou de liderar as pesquisas. Melhor sorte teve que o ministro Machado Bitencourt, que em 1897 entrou na frente para proteger Prudente de Morais, e levou a facada fatal que era endereçada ao presidente por outro Bispo, Marcelino. 


Deu no JB


Extraio do editorial de ontem do “Jornal do Brasil” o trecho seguinte, pela oportunidade que enseja:

O fenômeno é um velho conhecido do processo eleitoral. À medida em que as urnas vão se ajeitando em seus lugares, como se acenassem e convidassem, os índices do abstencionismo caem, cedem espaço para as preferências e definições, mesmo que tal não se opere nas proporções desejadas. Ideal é que fosse mínima a ausência dos eleitores, pois, como é sabido, quanto mais expressiva a participação maior autenticidade haverá de se conferir aos mandados seguintes. Vistos os pleitos que se feriram nas últimas décadas, as abstenções e os votos nulos ficaram, em média, abaixo de trinta por cento. Uma proporcionalidade ainda expressiva e indesejável; mas previsões recentes mostravam-se bem piores, verdadeiramente sinistras, quando a campanha dos candidatos dava os primeiros passos. Há indícios de que, na pior das hipóteses, ficaremos na média habitual, a ostentar um desafio ainda a ser enfrentado.”

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