terça-feira, 18 de setembro de 2012
“O PV não está à venda”
O presidente municipal do PV, Sidnei Scalioni reagiu ontem à notícia de que um grupo de candidatos a vereador do partido esteve na sede do PMDB para manifestar apoio a Bruno Siqueira, que disputa a prefeitura. O encontro, “se é que realmente ocorreu”, foi à revelia do PV, cuja convenção , em junho, não definiu preferência em relação à prefeitura, o que pode ser conferido nos registros da Justiça Eleitoral. Os mesmos candidatos a vereador já haviam estado, antes, com Margarida Salomão e com Custódio Mattos, conversaram sobre política municipal e eleições, sem que isso significasse ato de adesão. É o que se acredita que também ocorreu agora.
Decisões tomadas sem conhecimento da presidência, afirma Sidnei, não podem ser consideradas. ”E o PV não admite ser colocado à venda ou sujeito a interesses e favores antes e após a eleição”, concluiu.
Balanço positivo
Feito o levantamento junto aos Tribunais Regionais Eleitorais, apurou-se que, graças à Lei da Ficha Limpa, o processo eleitoral deste ano já ficou livre de 868 candidatos corruptos. É um balanço positivo, não apenas pelo que se fez, mas também pelo que ainda pode ser feito.
O Museu
Hoje,às 19h, estarão reunidos os membros do Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio. A expectativa é que o superintendente Douglas Fasolato anuncie ações que estão em curso para a reabertura à visitação pública da Casa de Mariano, fechada há quatro anos.
Trata-se de uma situação que vem comprometendo o prestígio cultural de Juiz de Fora, apesar dos esforços da superintendência para solucionar os impasses, principalmente o financeiro.
Pior sem eles...
Fracos de conteúdo, transformados numa confusão de siglas em defesa de interesses de grupos, em grande parte desacreditados junto à opinião pública, ainda assim os partidos são indispensáveis aos governos, por eles formados. E quando convocam suas bancadas de deputados e senadores a embaraçar a vida de um presidente ou governador geralmente têm êxito. Caso evidente foi em 92, quando Fernando Collor, que ao se eleger para a presidência da República desconsiderou os partidos, e assim, passados dois anos, precisou deles, quando já não tinha apoio popular. Vinte anos depois, a presidente Dilma andou relegando a segundo plano os partidos, o que ameaçou levá-la a dificuldades, como se viu em março, mês em que sua própria bancada derrotou o indicado para dirigir o DNITT. Na ocasião, a presidente atacou os marajás dos partidos, mas logo se acalmou. Ruim com eles, pior sem eles.
O resultado das eleições do dia 7 de outubro vai mostrar como anda a força do governo. Para amplia ou conter o prestígio das silas a presidente pode redesenhar a base parlamentar para 2013.
Replay é bom
Os debates entre candidatos a prefeito, como o da TV Alterosa, que se estendeu até a madrugada de hoje, deixam de ser acompanhados por milhares de telespectadores, por causa do horário. Quem começa a trabalhar cedo não tem como assistir. Ideal é que se pensasse em reprises, com a reprodução indo ao ar mais cedo.
Quem acredita?
Anuncia-se que no edital licitatório para a privatização do gerenciamento da rodovia no trecho Juiz de Fora – Brasília será fixado pedágio máximo de R$ 3,74. Quem seria capaz de acreditar nisso, se hoje, no trecho Juiz de Fora – Rio, o pedágio já está em R$ 8,00?
Sobre o voto
É preciso pensar bem, com sobriedade e verdadeiro espírito cívico, no momento de definir o candidato e o voto. Porque, como disse François Furet, que vinha de 57 anos de decepções na política, não há espaço para indulgência.
”E a desculpa das intenções não serve de remissão para a ignorância e a presunção”, ensinou ele.
(( publicado na edição desta quarta-feira do TER NOTÍCIAS ))
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