quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Otimista 1
Não só nas entrevistas e discursos que pronunciou em Juiz de Fora, na terça-feira, mas também nas conversas reservadas, o senador Aécio Neves disse que há todas as razões para se crer que o prefeito Custódio Mattos sairá do terceiro lugar nas pesquisas e ganhará no segundo. Na eleição passada, lembrou, quando faltava um mês para a eleição a desvantagem era a mesma.
Otimista 2
E o próprio prefeito, conversando num breve intervalo da visita, disse ter dados de que vai para o segundo turno. Quem o diz é o “feeling”, que o acompanha nas campanhas eleitorais. Sabe quando vai perder e quando vai ganhar.
Primeiro sinal
Já se falou na possibilidade de a presidente Dilma promover uma reforma ministerial, tão logo sejam conhecidos os resultados das eleições nas grandes capitais. Trata-se de uma possibilidade concreta, depois que congressistas do PT e PSD deram como certa a entrada do prefeito de S.Paulo, Gilberto Kassab (foto), no governo, independentemente do resultado das urnas. Kassab, segundo um colaborador e um integrante da cúpula do PT, será ministro, e cotado para Comunicações
E o Hino?
Há 90 anos, nesta data, estava sendo oficializado o Hino Nacional Brasileiro, que muitos não sabem cantar, mas fingem que sabem, balbuciando e mexendo com os lábios. Que o digam os jogadores de futebol quando flagrados pela televisão.
Lei municipal estabelece que os estudantes cantarão o Hino uma vez por semana. Mas ninguém sabe disso.
O voto e o crime
Tomo a palavra de Raquel Faria, de O Tempo, frequentadora dos bastidores da política mineira. Afirma ela em sua coluna de ontem que “aliados não petistas de candidatos petistas dizem estar encontrando dificuldade para conquistar apoio às chapas devido à rejeição ao PT, sobretudo na classe média. O eleitor se sente constrangido em votar no partido associado ao mensalão. E isso tende a se agravar à medida que o STF vai condenando os mensaleiros”.
Ponha na cabeça
Quando chegar o 7 de outubro, o eleitor não deve conferir ao voto apenas a manifestação de uma preferência, mas que aja como dono de um poderoso instrumento de seleção; e de depuração, quando se tratar de eliminar o candidato corrupto ou que tenha praticado irregularidade com o bem público.
Os desembargadores têm insinuado que está implícito. O voto deve ter um duplo objetivo instrumental: indicar o candidato que o eleitor considera o melhor, e, ao mesmo tempo, banir quem não merece ser representante da sociedade.
Previsão modesta
Na aritmética de que se valem para elaborar previsões sobre o número de vereadores que podem se eleger, os partidos continuam modestos, mesmo quando falta apenas um mês. Nenhum aventura fazer previsão de grande bancada. Geralmente indicam duas cadeiras em suas expectativas para outubro.
Inimigo tolerante
O PT está passando incólume na atual campanha, porque seus opositores, a começar pelo PSDB, não se ocupam de suas fragilidades. Nem falam das privatizações. Não se vê quem queira crucificar o PT pelo fato de seu governo entregar à iniciativa privada três dos mais importantes aeroportos do País. Mesmo que o partido engula seco o mesmo caroço que o repugnava nos tempos de Fernando Henrique. Nem se fala da dose de intimidade dos velhos chefes petistas com o mensalão que está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal.
( publicado na edição desta quinta-feira do TER NOTÍCIAS )
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