quinta-feira, 27 de agosto de 2015



SENSO COMUM


Então chegaram as lideranças à claríssima conclusão que o impeachment da presidente Dilma é um ato cirúrgico de alto risco que, se não é do interesse dela,  muito menos dos setores políticos e produtivos que temem como decorrência do remédio um impasse de graves consequências. Nesse caso, parecem acordados tanto os partidos da base parlamentar como alguns setores influentes da oposição, cindida de tal forma, que não teria como adotar a unidade mesmo diante de graves decisões. É o dado consensual que aflora dos posicionamentos desta semana.

O que prevalece é que melhor para o quadro político nacional no momento é que a presidente saia por suas próprias pernas, premida pela total impossibilidade de governar. Mas não empurrada pela oposição. Isto posto, os desafetos do Planalto continuam proprietários do discurso da oposição, sem entregá-lo de presente ao PT.  Os contrários preferem ver o governo sangrar aos poucos, desoxigenado pelas greves e escapelado pelas exigências da base palaciana no Congresso, cujo apetite cresce na mesma proporção das crises. O projeto de longo prazo dos que repudiam o impeachment é ver o governo morrer aos poucos, numa longa agonia, para ser sepultado de vez na próxima eleição presidencial.  





CIÊNCIA E FÉ


A Legião da Boa Vontade acaba de promover, em S.Paulo, um encontro de religiosos e cientistas como parte do Fórum Mundial de Espírito e Ciência, tendo como um dos expositores o psiquiatra André Stroppa, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora. A religiosidade, pelos diversos aspectos de que se reveste na vida humana, tem importância para uma sociedade, como a atual, que vê entre seus problemas mais sérios a violência. As pessoas, disse ele, precisam considerar, por exemplo, a importância do acolhimento entre os fatores marcantes da espiritualidade.





AS ETNIAS


A Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage retomou a gravação de depoimentos que ajudam a compor a história social de Juiz de Fora. Na nova série, uma atenção especial para as etnias e sua contribuição no desenvolvimento da cidade. Na terça-feira, durante 90 minutos, o professor Roberto Dilly falou sobre famílias, hábitos, trabalhos, culinária e religiosidade dos alemães da Colônia de São Pedro. A memória germânica também é tema de um livro que ele está escrevendo.  




SALVOS DO SUFOCO


Em um novo esforço para conter crescentes dificuldades que vem enfrentando no Congresso. o governo acaba de acenar com R$ 500 milhões para honrar emendas parlamentares, muitas das quais longamente adormecidas nas gavetas dos ministérios. O primeiro critério para a liberação do dinheiro são as emendas que contemplam a área da saúde.

Quanto a Juiz de Fora, se somadas as que foram propostas pelos deputados, chegam a  R$ 700 mil. A deputada Margarida Salomão foi a mais generosa, destinando à cidade cerca de R$ 500 mil, mas logo contingenciados, caindo para R$ 250 mil.




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