terça-feira, 11 de agosto de 2015





VELHA MALDIÇÃO


A presidente Dilma atravessa agosto, mês dos desgostos e dos maus presságios, procurando recursos cirúrgicos capazes de salvar o pouco prestígio que resta em seu governo, onde a fartura de enfermidades se agrava diante de um ministério que não sabe o que fazer em meio a essa tempestade; e se soubesse, teria grandes dificuldades diante do desafio do como fazer. Há um clima de desesperança a caminho do desespero.

A situação se agrava diante de um fato singular: a Oposição, ainda que pretenda à beira do abismo contribuir para que a crise pelo menos preserve as instituições, pouco pode fazer, porque suas lideranças se dividem diante da iminência dos despojos. Uma ala, do grupo de Aécio Neves, quer que Dilma seja substituída logo, pela via de eleição presidencial ainda este ano. Outra ala, inspirada pelos paulistas, prefere ver o governo Dilma sangrando até o fim, na suposição de que dessa forma obterá a vitória de Geraldo Alckmin para o Planalto.

Tudo isso ajudando a alimentar uma velha conhecida nossa: a maldição do segundo mandato. Foi assim com Lincoln, assassinado; com Nixon, que sofreu impeachment; com George Pompidou, derrubado por um câncer quando governava a França pela segunda vez; Getúlio, que se suicidou; De Gaulle, vencido pelo plebiscito de 69.

A História é hábil em ciladas, e a presidente deve saber disso.



 CARNAVAL DUVIDOSO


O prefeito Bruno Siqueira está de volta à cidade, depois de dez dias de férias, para enfrentar um quadrimestre que não traz perspectiva de superação da crise financeira, crise que não é só de Juiz de Fora, mas das prefeituras do Brasil inteiro. O Brasil está falido e os municípios solidários compulsórios na indigência.


No sábado expira o prazo dado às escolas de samba para que informem se aceitam ou não a oferta de R$ 900 mil para o desfile de 2016. Graças à crise, nem um real a mais. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário