SOBRE O 13º
Os
aposentados foram surpreendidos, no fim de semana, com a notícia de que o
governo não vai antecipar a primeira parcela do 13º, já que a Previdência está
sem caixa para tanto e o Tesouro sem condições de socorrer. O que já era
esperado, porque nesta altura dos acontecimentos vão se tornando raras as
fontes de recursos para fechar o balanço da União.
Claro, a
notícia foi recebida com desalento por milhões de brasileiros aposentados, que
todo ano esperam essa antecipação dos 50% do benefício para honrar dívidas que
ficam à espera de agosto. Mas fica uma dúvida ainda mais preocupante: se o
governo não tem dinheiro para pagar agora metade do benefício, será que terá
como pagá-lo integralmente em dezembro? Se o caixa periclita em setembro
chegará são no final do ano?
EVIDÊNCIA
Promovidas
as manifestações populares de domingo,.os setores políticos mais influentes
junto à presidente Dilma têm duas sugestões sobre como enfrentar o problema,
agravado pelo clamor nacional do impeachment. Para uns o governo deve ignorar
solenemente o que as ruas gritam, confiante em que dentro em pouco os
brasileiros se sentirão entediados e não mais sairão de cada para se
manifestar. Um segundo grupo, e deste participando o vice-presidente Michel
Temer, considera temerário fazer ouvidos moucos. É preciso reagir e adotar
medidas, mesmo sob o risco de as coisas acabarem se agravando. Mas pior é o
nada fazer.
CENTENÁRIO
O Instituto
Santo Tomás de Aquino e o Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio
promoveram sessão conjunta para celebrar o centenário de nascimento de Wilson
de Lima Bastos, que teve uma vida inteira dedicada ao saber, emprestando seus
melhores anos a um cotidiano febril de pesquisas, histórias, culto do idioma,
aprendendo e estudando no vasto campo das ciências humanas. Historiador,
deve-se a ele uma parcela significativa do que hoje conhecemos do passado desta
cidade, desde os primórdios dos que bateram as botas no Caminho Novo até a
Borda do Campo; da vida dos pioneiros e suas roças; dos muitos desafios e das
raras vitórias daqueles tempos pretéritos.
Em 1962,
fundou e manteve o Centro de Estudos Sociológicos, onde se inspirou a política
de preservação do folclore regional, e participou ativamente da Comissão
Mineira do Folclore, da Academia de Letras, diretor da Faculdade de Educação,
presidente da Associação Ítalo-Brasileira e um dos fundadores do Instituto
Histórico e Geográfico.
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