GENTE
NOVA
Por mais que pretenda manter sua equipe direta
até o fim da gestão, como já disse desejar, o prefeito Bruno Siqueira não
poderá evitar algumas mudanças, a começar pelo fato de que vários de seus
secretários (não menos de meia dúzia) planejam disputar a vereança. Estes terão
de sair em março, mas alguns ajustes, independentemente de postulações
eleitorais, serão necessários. É pouco provável que o primeiro escalão do
prefeito chegue a janeiro de 2016 com sua atual formação.
O ano eleitoral impõe aos prefeitos e
governadores a recomposição da assessoria imediata, muitas vezes
independentemente de seu desejo pessoal. As alianças partidárias com vistas ao
pleito do fim do ano são uma fonte de pressão natural e inevitável para certas
mudanças.
NA HORA CERTA
Os ventos da economia não ajudam, os ministros
fazem lembrar a figura jeremiática da Bíblia, queixam-se amargamente da pobreza
de seus orçamentos. E espantam prefeitos e governadores que batem às suas
portas implorando verbas.
Diferentemente, o quadro atual tem sido lembrado
sobre novas possibilidades para o plano de obras do prefeito Bruno Siqueira,
que é do PMDB. E o PMDB é agora o poder de fato da República, depois que a
presidente lhe fez generosas concessões na reforma ministerial. De fato, nos
cofres onde ainda há algum dinheiro a chave está com os peemedebistas, que se
desvencilharam dos ministérios mais pobres e mais problemáticos. Ficaram com o
filé e deixaram os ossos para partidos menores da base.
O prefeito teria então de aproveitar o momento
partidário e arrancar o que for possível de dotações prometidas e jamais
cumpridas.
COMEMORAÇÃO
A quinta-feira teria registrado importante
solenidade para a celebração dos 35 anos do Conselho dos Direitos Humanos em
Juiz de Fora. Mas a data coincidiu com a viagem de vários conselheiros, e a
festa ficou para 10 de dezembro, quando se comemorará o Dia Internacional da
Declaração dos Direitos Humanos.
IN FAMILY
O ex-presidente Lula tem aprofundado
envolvimento com os tropeços de sua gestão e, ao que parece, a decisão de depor
voluntariamente sobre os casos de tráfico de influência que assumiu
pessoalmente, acaba por implicá-lo mais. Tiro pela culatra. As novas delações
sobre tráfico de influência internacional que nesta semana foram conhecidas
contra ele agora já envolvem o filho e a nora.
DINHEIRO DE SOBRA
Na Câmara, o deputado catarinense Esperidião
Amim fez uma pergunta que até então ninguém havia formulado, e não obteve
resposta do ministro Levy, a quem estava se dirigindo. Quis o deputado saber
por que, ao invés de criar mais impostos e onerar os cidadãos já demais
sacrificados, o governo não lança mão do dinheiro que tem na fabulosa Dívida Ativa,
onde adormecem R$ 1,2 trilhão!
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