Barreira necessária
Vale
transcrever o que acaba de publicar Bruno Lupion sobre a iniciativa dos
senadores Aécio Neves e Ricardo Ferraço para estabelecer regras e controle
sobre a profusão de legendas partidárias que assola a política brasileira.
Resumidamente, o projeto de Aécio e Ferraço determina que os três benefícios
dos partidos só valeriam para os que obtivessem um percentual mínimo de votos
na eleição para a Câmara. As que tiverem menos do que isso continuariam a
existir e a ter o direito de eleger deputados. Ainda citando Lupion, a linha de
corte seria implementada em duas fases:
Eleições de
2018: 2% dos votos válidos para deputado em pelo menos 14 unidades
da Federação, com no mínimo 2% em cada uma delas.
Eleições de
2022: 3% dos votos válidos para deputado em pelo menos 14 unidades
da Federação, com no mínimo 2% em cada uma delas.
As legendas
que ficassem abaixo do piso também perderiam o direito de propor ações de
controle de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal”.
O “Estado de
S.Paulo” elabora uma previsão que parece precedente: se a cláusula de 2%
estivesse em vigor em 2014, apenas 16 legendas teriam direito a representação
partidária na Câmara, em vez das 28 que elegeram deputados. Seriam atingidos
pela cláusula PCdoB, PSOL, PHS, PTdoB, PSL, PRP, PTN, PEN, PSDC, PMN, PRTB e
PTC.
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